Contas reprovadas: mais de 2 mil podem ficar inelegíveis

A relação
com os nomes (gestores de centros regionais de saúde, servidores de prefeituras,
representantes de ongs, etc.) foi finalizada pelo TCE-PA na última sexta-feira
e a lista dos ordenadores de despesas municipais foi protocolada no MPF ontem
pelo TCM-PA e envolve prefeitos, presidentes de câmaras de vereadores,
secretários municipais e outros ordenadores de despesas do período. O documento
também está disponível no Portal do TCM-PA www.tcm.pa.gov.br, no ícone “Contas
irregulares 2010-2018”, na página principal.
MUNICÍPIOS - No caso
do TCM, o envio do documento ocorreu antes da data acordada entre o Tribunal e
a Procuradoria Regional Eleitoral no Pará, prevista para hoje. “A listagem
garante maior transparência nas eleições e reforça a importância das ações de
controle externo do TCM-PA e suas decisões, pois fornece as informações necessárias
para a aplicação da lei da Ficha Limpa”, destacou o presidente do TCM-PA,
conselheiro Daniel Lavareda. Dos 144 municípios, 96,52% aparecem na
listagem.
Os únicos
municípios que não apresentam ordenadores com contas irregulares nesses últimos
oito anos são Altamira, Brasil Novo, Mojuí dos Campos, Nova Timboteua e Santa
Luzia do Pará. Segundo a listagem disponibilizada pelo TCM-PA, são 1.530
ordenadores de despesas municipais de 139 municípios inseridos no sistema de
dados.
Além de
nomes de prefeitos e presidentes de Câmaras, estão ordenadores de despesas de
fundos municipais, institutos de previdência, agências distritais, autarquias
municipais, presidentes de associações que firmaram convênio com prefeituras e
outros.
PT faz registro da candidatura de Lula
A presidente do
PT, senadora Gleisi Hoffmann, o ex-prefeito Fernando Haddad, a deputada
estadual Manuela D’Ávila (PCdoB), a ex-presidente Dilma Rousseff e outras
lideranças do PT e de partidos aliados chegaram ontem à tarde ao prédio do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para o registro da candidatura de Luiz Inácio
Lula da Silva à Presidência da República. As lideranças políticas estavam num
trio elétrico, montado próximo ao TSE, onde manifestantes se concentraram numa
mobilização em prol da candidatura de Lul. O registro foi antecedido de uma
marcha de militantes ao TSE e um ato em frente ao tribunal com carros de som e
discursos de apoio ao ex-presidente.
Uma comitiva de políticos da coligação que reúne PT, PCdoB e
Pros protocolou a candidatura às 17h20, pouco mais de uma hora e meia antes do
prazo final (19h). Eles foram caminhando até a entrada o tribunal. O relator do
registro de Lula será o ministro Luís Roberto Barroso.
Cai o número de candidatos
Começa oficialmente hoje a disputa eleitoral para os cargos
majoritários e proporcionais relativos às eleições do próximo mês de outubro.
Ao todo, cinco candidatos ao governo do estado do Pará registraram suas
candidaturas até ontem (15), prazo limite estabelecido pela legislação
eleitoral para os partidos e coligações apresentarem seus requerimentos. No
total, disputarão o pleito eleitoral deste ano no estado 854 candidatos para os
cargos de governador e vice-governador, senador e suplente, deputado federal e
deputado estadual. Este contingente foi 18,35% menor que a quantidade
registrada nas Eleições 2014, quando 1.046 requerimentos foram recebidos pelos
cartórios e tribunais eleitorais do Pará. A expectativa do Tribunal Regional
Eleitoral (TRE) do Pará era de receber entre 1.100 e 1.200 requerimentos de
candidaturas.
Um total de 13 nomes disputam a Presidência da República este ano
Os candidatos à
Presidência da República neste ano declararam à Justiça Eleitoral valor recorde
em patrimônio: R$ 833 milhões, somados os bens dos 13 concorrentes à sucessão
do presidente Michel Temer. Na última eleição presidencial, a soma dos bens
informados pelos 11 candidatos era de R$ 11 milhões. Esta é a primeira eleição geral em que os candidatos estão proibidos de
arrecadar dinheiro de empresas para custear as campanhas. Só pessoas físicas
podem realizar doações. No entanto, os próprios candidatos foram autorizados a
bancar a totalidade de seus gastos, por meio do chamado autofinanciamento, até
o limite para cada cargo em disputa. A regra beneficia candidatos ricos. No caso
de presidente, o teto é de R$ 70 milhões no primeiro turno, e de R$ 35 milhões
no segundo.
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