Sonho antigo dos moradores da vila de Alter
do Chão, distante 38 km de Santarém, no oeste do Pará, a ampliação do
abastecimento de água tratada vai começar a sair do papel com a autorização de
recursos de R$ 8.454.576,65 pelo Ministério das Cidades. A garantia da
liberação do recurso foi dada pelo ministro Alexandre Baldy ao prefeito de
Santarém, Nélio Aguiar, no dia 8 de agosto.
Nélio foi recebido em audiência pelo
ministro das Cidades, para tratar sobre o projeto do Estado (via Cosanpa) de
saneamento básico para Alter do Chão, que estava parado por falta de recursos.
Segundo Nélio, o município tem pressa para que a obra seja licitada e iniciada
o mais breve possível.
“Estivemos com o ministro para destravar o
recurso que estava pendente. Ele é específico para investimento em
abastecimento de água no Distrito de Alter do Chão com perfuração de poços,
construção de reservatórios e ampliação de rede. São 24 km de rede. É um
projeto que visa atender uma população de até 10 mil habitantes, ou seja, acima
da população atual de Alter do Chão”, disse Nélio.
Para a sede do município de Santarém, o
prefeito disse que está trabalhando outra linha, que é através da Proposta de
Manifestação de Interesse (PMI).
“Já foram concluídos quatro estudos e há uma
previsão de investimento ao longo da concessão de R$ 480 milhões, sendo que nos
primeiros 18 meses, a gente pretende atingir 100% do abastecimento de água.
Resolver a questão do abastecimento de água em Santarém, atendendo 100% dos
domicílios, e nos primeiros seis anos a gente quer chegar a 60% de saneamento
básico em Santarém. E Alter do chão foi incluído nesse projeto. Será
contemplado pela concessionária após o processo licitatório e estará recebendo
investimentos nessa área em 98% do distrito”, informou Nélio.
Ainda segundo o prefeito, o plano de
saneamento tem previsão de investimento de R$ 480 milhões, tanto de água quanto
de esgoto, para atingir 100% no abastecimento de água e 96% no atendimento de
rede de esgoto e estação e tratamento.
“Não tenho contato com a empresa que executará a
obra, mas ela já tá autorizada, eles não tinham autorização para o início de
obra a AIO, agora já estão. A empresa estava licitada, tinha ordem de serviço
pelo governo do estado, mas ainda não tinha autorização do início de obras pelo
governo federal, que foi o que conseguimos em Brasília”, finalizou Nélio.
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