A pedido do Ministério Público Estadual, a Polícia Civil de Santarém, no oeste do Pará, está apurando ameaça de morte sofrida por uma das testemunhas da operação “Perfuga”, deflagrada em 7 de agosto de 2017, e que investiga os crimes de corrupção, peculato e associação criminosa na Câmara de Vereadores. A informação foi confirmada ao G1 pelo MPPA.
O caso chegou ao conhecimento dos promotores que integram a força-tarefa da “Perfuga”, por meio da própria testemunha. As ameaças teriam sido feitas em duas oportunidades neste mês de agosto. O caso foi encaminhado à Polícia Civil para a devida apuração, porém, tudo corre em sigilo.
A testemunha é um homem e sua colaboração foi decisiva para o avanço das investigações que apontaram pagamentos indevidos a uma locadora de veículos, pagamento injustificado de combustível, fraude em processos licitatórios do poder legislativo, entre outras irregularidades que ainda estão sendo apuradas.
Após um ano da deflagração da Perfuga, mais de 90 pessoas já foram iniciadas, 28 só no primeiro processo e duas seguem presas (Reginaldo Campos e o empresário Westerley de Jesus Oliveira).
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