
A seleção especial disponibiliza quatro vagas em cada curso de graduação oferecido pela Instituição, sendo duas para indígenas e duas para quilombolas. Os candidatos puderam escolher uma segunda opção de curso e houve ainda a possibilidade de aproveitamento de vagas não preenchidas — por exemplo, vagas destinadas a candidatos quilombolas que não forem preenchidas serão destinadas aos candidatos indígenas e vice-versa.
“Trata-se da continuidade, por parte da atual gestão da UFPA, de importante política de ação afirmativa, que proporciona a inclusão desses cidadãos, minorias historicamente discriminadas, como estudantes de Instituição Pública de Ensino Superior”, destaca o pró-reitor de Ensino de Graduação, professor Edmar Costa.
Interação
Vale ressaltar que o processo vem se aprimorando ao longo dos anos, com a realização prévia de reuniões e seminários que contam com a participação de movimentos de estudantes indígenas e quilombolas da própria Instituição, e de lideranças sociais. Mais recentemente, essa interação com os interessados tem estado a cargo da Assessoria de Diversidade e Inclusão Social (Adis) da UFPA, ligada ao gabinete do reitor.
Para participar do PSE, todos os candidatos comprovaram pertencimento étnico à condição de indígena ou quilombola, morando ou não em comunidades tradicionais ou quilombos. As declarações de pertencimento contêm informações sobre vínculo de pertencimento, atuação e residência do candidato na comunidade e são emitidas e assinadas por três lideranças de cada representação.
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