
Em 2019, a equipe criou a Sala de Recursos Audiovisuais e Leitura Profª Leila Freire, para atender dois projetos. O Sorveteria da leitura é voltado para a alfabetização, em que cada sorvete retirado do carrinho o sorveteiro tem uma palavra. O aluno que tirar a palavra tem que ler e depois separar em sílabas. O projeto também é multidisciplinar e envolve noções de matemática e geografia. Com a matemática, as crianças aprendem sobre preço e quantidade do sorvete. Já com a geografia, o projeto ensina sobre de onde vem a fruta, a história e como surgiu o sorvete. "O objetivo do projeto é fazer com que a criança aprenda brincando", comenta a professora Sheila Melo.

Os resultados já começaram a aparecer. "Após o projeto a escola virou referência na alfabetização, aumentou o número de matrículas de 150 para 202 e já está com uma lista de espera", destaca o diretor Higor Ivan de Souza.
Segundo a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), os estudos indicam que os maiores desafios são nos anos iniciais para alfabetização, leitura e escrita. A escolaridade deficiente do 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental prejudica o restante da progressão pedagógica do estudante. "Práticas ativas para anos iniciais, onde o aluno precisa mobilizar uma série de habilidades para aprender a ler são fundamentais nas escolas", afirma a coordenadora da Educação Infantil e Ensino Fundamental da Seduc, Lucidea Santos.
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