| Projeto de lei regulamenta Residencial Salvação como bairro/ Foto: Alcindo Lima |
A Câmara Municipal de Santarém aprovou na sessão de segunda-feira, 21 de
fevereiro, Projeto de Lei de autoria do vereador Júnior Tapajós (PL), que
regulamenta a criação do bairro "Residencial Salvação", localizado às
margens da Rodovia Fernando Guilhon.
Para o autor do projeto, a legalização do Residencial Salvação como
bairro vai garantir a efetivação de políticas públicas que atendam as reais
necessidades das milhares de pessoas que moram naquele local.
"É uma demanda que nós recebemos dos moradores, porque até hoje não
tinham a identificação de qual bairro moravam. O projeto foi votado e aprovado
por unanimidade e agora segue para a sanção do prefeito Nélio Aguiar. É um
bairro que já nasce grande, que é organizado com suas associações, tem alguns
equipamentos públicos e com a identificação terá condições de alcançar ainda
mais melhorias", ressaltou Tapajós.
Para lideranças comunitárias e moradores que acompanharam os debates e a
votação do projeto, trata-se da realização de um sonho, que no futuro vai se
materializar em melhorias para os moradores daquela grande área.
"Daqui pra frente eu acredito que a gente busca ainda mais força na
cobrança de políticas públicas, que esse é o foco. Como bem disse o vereador
Júnior Tapajós, essa criação não é um capricho, é uma necessidade que a nossa
população tem de melhorias em infraestrutura e em todas as áreas que a gente
precisa. Essa área já é toda documentada pelo governo federal e isso ajudou
muito. E só quem luta sabe o quanto batalhou para realizar um sonho, e hoje
isso está acontecendo com a aprovação desse projeto", disse a liderança
Senazar Guimarães.
O Residencial Salvação possui uma extensão territorial considerada a
maior do Brasil do Programa Minha Casa Minha Vida, com 3081 casas e cerca de 18
mil moradores. Pelo tamanho já era considerado um bairro, mas havia a
necessidade de legalização para maior atuação da administração pública
municipal, por meio da implantação de mais equipamentos públicos que contemplem
as necessidades da população que lá reside.
O projeto de Júnior Tapajós foi motivado por pedido dos moradores, via
abaixo-assinado e ofícios, para tornar legal o que de fato hoje já existe.
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