terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Aprovado na Câmara projeto que regulamenta Residencial Salvação como bairro de Santarém

 

Projeto de lei regulamenta Residencial Salvação como bairro/ Foto: Alcindo Lima

A Câmara Municipal de Santarém aprovou na sessão de segunda-feira, 21 de fevereiro, Projeto de Lei de autoria do vereador Júnior Tapajós (PL), que regulamenta a criação do bairro "Residencial Salvação", localizado às margens da Rodovia Fernando Guilhon.

Para o autor do projeto, a legalização do Residencial Salvação como bairro vai garantir a efetivação de políticas públicas que atendam as reais necessidades das milhares de pessoas que moram naquele local.

"É uma demanda que nós recebemos dos moradores, porque até hoje não tinham a identificação de qual bairro moravam. O projeto foi votado e aprovado por unanimidade e agora segue para a sanção do prefeito Nélio Aguiar. É um bairro que já nasce grande, que é organizado com suas associações, tem alguns equipamentos públicos e com a identificação terá condições de alcançar ainda mais melhorias", ressaltou Tapajós.

Para lideranças comunitárias e moradores que acompanharam os debates e a votação do projeto, trata-se da realização de um sonho, que no futuro vai se materializar em melhorias para os moradores daquela grande área.

"Daqui pra frente eu acredito que a gente busca ainda mais força na cobrança de políticas públicas, que esse é o foco. Como bem disse o vereador Júnior Tapajós, essa criação não é um capricho, é uma necessidade que a nossa população tem de melhorias em infraestrutura e em todas as áreas que a gente precisa. Essa área já é toda documentada pelo governo federal e isso ajudou muito. E só quem luta sabe o quanto batalhou para realizar um sonho, e hoje isso está acontecendo com a aprovação desse projeto", disse a liderança Senazar Guimarães.

O Residencial Salvação possui uma extensão territorial considerada a maior do Brasil do Programa Minha Casa Minha Vida, com 3081 casas e cerca de 18 mil moradores. Pelo tamanho já era considerado um bairro, mas havia a necessidade de legalização para maior atuação da administração pública municipal, por meio da implantação de mais equipamentos públicos que contemplem as necessidades da população que lá reside.

O projeto de Júnior Tapajós foi motivado por pedido dos moradores, via abaixo-assinado e ofícios, para tornar legal o que de fato hoje já existe.

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