segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Brasil se posiciona pela primeira vez na ONU contra invasão russa e guerra na Ucrânia

 

Embaixador brasileiro Ronaldo Costa Filho/ Foto: Carlo Allegri/Reuters

O Brasil reforçou a posição do país contra a Guerra na Ucrânia durante a sessão extraordinária da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) nesta segunda-feira (28), em Nova York.

Durante discurso, o embaixador brasileiro Ronaldo Costa Filho pediu uma negociação diplomática "a favor da paz" no país invadido por tropas da Rússia.

“Estamos com um aumento rápido das tensões, que podem colocar toda a humanidade em risco, mas ainda temos tempo para parar com isso. Acreditamos que o Conselho de Segurança ainda não exauriu os instrumentos que tem a disposição para contribuir para uma solução negociada e diplomática, a caminho da paz”, completou.

No encontro desta segunda (28), o embaixador brasileiro reiterou o voto brasileiro dado na reunião do Conselho de Segurança na sexta-feira (25), condenando a invasão da Rússia (veja vídeo abaixo).

Ele afirmou que a comunidade internacional precisa "fazer o que for preciso antes que seja tarde demais". Costa Filho disse ainda que não há motivos de segurança que justifiquem o uso da força pela Rússia.

“Estamos testemunhando uma sucessão de ofensas que, se não forem contidas, poderão levar a um confronto maior. E todo mundo vai sofrer, não apenas aqueles que estão lutando. (...) A situação atual de forma nenhuma justifica o uso da força contra a integridade territorial e soberania de nenhum Estado integrante de ONU. É contra os princípios mais básicos que nós defendemos e estão na carta da ONU”, declarou o embaixador. 

Conselho de Segurança da ONU

Na reunião sexta-feira (25) do Conselho de Segurança das Nações Unidas, a Rússia vetou uma resolução do Conselho que serviria para condenar a invasão da Ucrânia – e foi o único país (dos 15 membros) a votar contra, mas seu voto tem poder de veto.

Representante do Brasil na ONU, o embaixador Ronaldo Costa Filho disse que o Conselho de Segurança deveria agir urgentemente diante da agressão da Rússia.

 

Fonte: G1

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