segunda-feira, 31 de maio de 2021

Empresário é uma das vítimas fatais de colisão entre veículos na Everaldo Martins

























O empresário Dedé, do Frango do Dedé, foi uma das vítimas fatais do acidente de trânsito ocorrido na tarde de domingo(30) na rodovia Everaldo Martins, que liga Santarém a Alter do Chão.
Na colisão entre dois veículos da marca/modelo Fiat Uno, morreram João Carvalho de Araújo (Dedé), de 60 anos e Pedro Cardoso da Silva, 67 anos.
Outras três vítimas foram encaminhadas para o Pronto Socorro Municipal: Ana Lúcia Mota da Silva, Taina Mota da Silva e William Mota da Silva.
A primeira tem quadro clínico considerado grave.
Colaborou Bena Santana / RG 15 / O Impacto



    Fogo se alastra e atinge três caminhões no pátio da Secretaria de Obras de Marabá

    Três caminhões estacionados no pátio da Secretaria Municipal de Viação e Obras Públicas de Marabá, na Rodovia Transamazônica, na Nova Marabá, foram atingidos pelas chamas iniciadas em um deles, um veículo alugado pela administração municipal que sofreu pane enquanto estava parado.
    Conforme o secretário municipal de Obras, Fábio Moreira, as instalações prediais não foram alcançadas pelo fogo, assim como não foram registradas vítimas do incêndio, cuja fumaça preta era vista de longe e assustou moradores próximos e pessoas que trafegavam na rodovia.
    O Corpo de Bombeiros foi acionado e rapidamente controlou o incêndio. (Luciana Marschall e Ana Mangas)
    Fonte: Correio Carajás / Foto: Reprodução



      MOJUÍ DOS CAMPOS: ÁGUA PARA TODOS!

       


      Bispo emérito do Xingu vive sob ameaça de morte

      "A boiada passa, e ela não tem freio, escrúpulo, vergonha", diz Dom Erwin Krautler, 81, bispo emérito do Xingu, à reportagem. Nele ainda não desceu a fala do ministro do Meio Ambiente. Em 2020, Ricardo Salles defendeu aproveitar a pandemia da Covid-19 para "passar a boiada" e afrouxar normas ambientais. "Isso para mim foi uma das expressões mais vergonhosas que um político brasileiro já produziu". 
      Salles, contudo, não é o único problema: também os parlamentares precisam agir, diz o bispo. Ele preside a Rede Eclesial Pan-Amazônica, signatária de uma carta assinada por lideranças católicas e entregue aos presidentes da Câmara e do Senado na terça (25). Que Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG) escutem o papa Francisco e se mexam para "realmar" a economia e não ser conivente com projetos de lei que devastam o ambiente, afirma o texto. 
      Religioso austríaco radicado há 56 anos no Brasil, hoje morador de Altamira (PA), dom Erwin tem escolta policial por conta de ameaças de morte contra ele. Algo similar acontecia com uma missionária americana que ele acolheu no Pará em 1982. Dorothy Stang foi assassinada em 2005. 
      "Eliminado você sabe o que é", diz. "Não é dar um beijo no coração, é dar uma bala". A seguir, leia a entrevista com Dom Erwin Krautler 
      Os bispos da Amazônia entregaram uma carta ao presidente do Senado contra projetos de lei. Por quê? 
      O PL (projeto de lei) 3729/2004 torna letra morta o licenciamento ambiental no Brasil. É um dos grandes exemplos do tamanho retrocesso que o Congresso quer avançar, essencialmente cruel com povos indígenas e quilombolas. Outra coisa é o PL da grilagem de terras. Quer dizer, invade-se uma área, muitas vezes com violência, e agora [o terreno] está sendo titulado... Pelo amor de Deus, onde estamos? O papa convocou, em 2020, jovens de 115 países e começou a falar numa economia humana, que coloque em primeiro lugar a vida. A economia, do jeito que está andando, é a economia que mata. 
      O ministro do Meio Ambiente disse em 2020 que era preciso aproveitar que "só fala de Covid, e ir passando a boiada, mudando todo o regramento e simplificando normas". A boiada passou? 
      Com essas coisas, a boiada passa, e ela não tem freio, escrúpulo, vergonha, é esse o problema. E cada vez mais vamos para o brejo. Não podemos nos dar ao luxo de ficar diante do mundo passando vergonha porque desrespeitamos os povos originários.Às vezes maquiam alguma coisa, dizendo "não é bem isso, não, a gente vai ter cuidado". Mas a gente já sabe pela experiência que tipo de cuidado é. O Congresso, pelo amor de Deus, é a instituição que zela pela vida de todos, de modo especial os mais vulneráveis. 
      A gente tem que entender que não existe apenas uma pandemia. A questão das invasões também é uma pandemia. O que está acontecendo em Roraima com os yanomamis, 20 mil garimpeiros levando doenças de branco, é uma pandemia. Tem a pandemia do desrespeito: o avanço inescrupuloso sobre inclusive [demarcações] que a própria Constituição garante. Não é um favor que a gente faz. 
      O presidente já disse que gostaria de "conversar com indígenas" e "aterrisar" em um garimpo ilegal. 
      É um absurdo. Nunca vai ter garimpo legal [na região]. O garimpo é o avanço ilegal do pessoal que procura ouro ou minério em áreas que não são permitidas. Então, como que se pode falar de um garimpo legal? Perto dos povos? É absolutamente impensável. Enquanto isso, as doenças de branco estão sendo transmitidas: malária, gripe, agora Covid-19. 
      Ao menos no discurso oficial, autoridades americanas se dizem otimistas com as novas metas climáticas do Brasil, anunciadas por Bolsonaro na Cúpula do Clima. O que o sr. diria a elas? 
      Ver para crer, isso eu diria. Falar é fácil. Realizar aquilo que fala... para inglês ver. 
      No ano passado, o presidente declarou que era preciso ter mais "pólvora" e menos "saliva" contra eventuais sanções impostas ao Brasil por causa da Amazônia. Parecia um recado ao recém-eleito Joe Biden. 
      Espero e faço votos para que não aconteça isso. É uma vergonha se nós precisarmos de sanções internacionais para cuidarmos daquilo que é nosso. Pelo amor de Deus! O papa chama a Amazônia de coração biológico do planeta. O governo tem que criar vergonha. A responsabilidade é nossa, querida, é do Brasil. 
      Na carta enviada ao Senado, os bispos dizem que "os olhos do mundo estão observando a política ambiental do Brasil". Como o sr. acha que essa pressão externa deve acontecer? 
      A gente não perde a esperança. Ela não morre. Não posso dizer outra coisa que: não espero sanções, espero que caiamos na real e assumamos a responsabilidade. Peço até a Deus que estes responsáveis abram a mente e o coração para a Amazônia. 
      Os governos que antecederam Bolsonaro também eram criticados por suas políticas ambientais. Por que o tema parece estar em segundo plano para nossos governantes? 
      A devastação é mais antiga do que este governo, só que este governo parece que facilita tudo. A prova disso é esse mote do Salles sobre a boiada. Isso para mim foi uma das expressões mais vergonhosas que um político brasileiro já produziu. 
      A Comissão Pastoral da Terra registrou em 2020 um aumento de 30% no número de conflitos por terra no Brasil, a maior parte na Amazônia. Ao que se deve o recrudescimento da violência no campo? 
      Falta de fiscalização, os organismos que têm que cuidar disso estão desmantelados. Há um governo que fecha os olhos. Também fazemos apelo ao Judiciário para realmente assumir sua função. Tem que punir. É a mesma coisa de você estar no carro e passar o semáforo, amanhã você passa de novo. A hora em que você for multado, vai se preocupar mais. As queimadas não são de ontem, a gente pode falar de 40 anos para cá.Mas a maneira como enxerga isso, como um fato, e não se faz nada, isso é novo. 
      O senhor é um religioso austríaco que chegou na Amazônia em 1965. Como parou aqui? 
      Boa pergunta. Estou há 56 anos, quase. Nasci na Áustria, mas sou brasileiro e me orgulho de ser. Sou amazônida, toda minha vida foi aqui. 
      Recebi Dorothy [no Pará] em 1982. Quando ela chegou aqui na prelazia do Xingu, contou que queria trabalhar no meio dos povos mais pobres. Eu disse: "A senhora não vai aguentar". Aguentou até o dia em que foi morta. A gente não procura, meu bem, ser ameaçado. Mas quando você toma posição em favor de uma coisa, tem sempre gente que se sente pisado nos pés e reage. Até hoje estou com proteção da PM. São coisas como "esse bispo tem que ser eliminado". Eliminado você sabe o que é, não é dar um beijo no coração, é dar uma bala. 
      Não é raro chegar numa aldeia ou numa comunidade ribeirinha e se deparar com igrejas evangélicas. Por que a Igreja Católica não conseguiu chegar nos rincões amazônicos como os evangélicos chegaram? 
      Nosso contingente pastoral é sempre diminuto. Mas não estamos olhando isso como competição. A presença das igrejas evangélicas foi tratada no Sínodo [evento liderado pelo papa em 2019 para discutir a situação da igreja na região amazônica], estamos sempre aquém do que se espera. Temos que nos atualizar nesse sentido, ir onde estão. 
      O assassinato de Dorothy revelou a força de missionárias que foram lá na ponta, viver ao lado dos trabalhadores do campo. Faz sentido que essas mulheres ainda não possam rezar uma missa ou assumir posições importantes na Igreja, como a que o sr. ocupa? 
      Estou lutando para que isso aconteça. Muitos de nossos bispos também. Mas isso, naturalmente, numa igreja que abrange o mundo inteiro, não é fácil, não. 
      Autor: Anna Virgínia Balloussier (Folhapress) 

      Santarém. O TJ do Pará. O Jota Ninos. A Sindicância e o Arquivamento

      A desembargadora Rosileide Maria Cunha, Corregedora-Geral de Justiça do TJE do Pará, determinou o arquivamento da Sindicância Administrativa visando à apuração dos fatos apresentados pelo juiz Alexandre Rizzi, em desfavor do Analista Judiciário João Georgios Ninos, o J. Ninos, que também é jornalista, lotado na 3ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Santarém. 
      De acordo com os autos, um advogado de um acusado de crime de estupro pediu ao juiz criminal que encaminhasse reclamação disciplinar contra Ninos, por conta de uma postagem no Facebook, feita em novembro do ano passado. À época, surgiu uma notícia divulgada por vários meios de comunicação sobre uma denúncia de estupro que teria sido cometido por um servidor público contra a própria filha. 
      “Eu divulguei uma foto do servidor ao lado do prefeito Nélio Aguiar (DEM), opositor de Maria do Carmo, candidata a prefeita, com a frase: Veja a companhia do prefeito!” Disse Jota Ninos em sua defesa. 
      A corregedoria do TJ considerou que o Jota Ninos não divulgou informações processuais sigilosas das quais porventura tivesse ciência em razão do cargo que ocupa, mas procedeu a divulgação de imagem em sua rede social quando estava em pleno gozo de férias. 
      “De atenta leitura dos autos, observa-se que no curso do presente procedimento não restou caracterizada a prática de irregularidade administrativa pelo Servidor Sindicado, especialmente considerando as justificativas apresentadas e convalidadas por documentos anexados aos presentes autos. Desse modo, não há que se falar em punição do mesmo.” Asseverou a desembargadora Rosileide Cunha, corregedora geral do Tribunal de Justiça do Pará.

      Família de Alter do Chão procura por jovem que sumiu deste ontem

      A família de thaylana Duarte Lobato, de 14 anos, está procurando a jovem que está desaparecida desde às 21 horas de ontem, sábado 29, em Alter do Chão.
      Segundo informações repassadas para o Blog a mesma esperou seus pais dormir e fugir pela janela.
      Família conta que tentou registrar um boletim de ocorrência na seccional de Alter do Chão, mas não conseguiu porque só pode registrar após 24 ou 48 horas o registro.
      Qualquer informação que ajude a encontrar
      thaylana Duarte Lobato, entrem em contato com a família pelos telefone: (93) 99187-1001

      Blogdocarpê 


      Garimpo em terra indígena no Pará cresce 363%¨em dois anos


























      A área degradada pelo garimpo na Terra Indígena (TI) Munduruku, no Pará, registrou um aumento de 363% nos últimos dois anos, segundo o levantamento do Instituto Socioambiental (ISA) divulgado pelo jornal O Globo.
      De acordo com o estudo, a porcentagem equivale a um total de 2.274,8 hectares. No município de Jacareacanga, que cruza com uma unidade de reserva, o crescimento foi de 269%, isto é, 4.633,2 hectares afetados pela atividade minerária. Os números apontam um avanço exponencial do impacto levantado por garimpeiros na região
      No extremo sudoeste do Pará, há uma uma área considerada epicentro do garimpo ilegal, é uma das três terras indígenas mais afetadas pelo garimpo, junto com a Yanomami, em Rondônia, e os Kayapó, também em solo paraense.
      Todas são visadas pela mineração de ouro. E os conflitos em decorrência da atividade têm se tornado cada vez mais frequentes. Segundo o pesquisador do ISA Antonio Oivedo, o avanço do garimpo na região encontra respaldo em ações e discursos do governo federal, que é a favor da exploração em áreas de reserva, já apresentados em projetos de lei para regulamentar a mineração em terras indígenas.
      Ainda conforme a opinião do especialista, o chefe do poder também adota posicionamento que desvaloriza os direitos indígenas, o que acaba incentivando atividades clandestinas nas áreas de conservação. Enquanto isso, os ataques a lideranças indígenas continuam, na semana passada, Maria Leusa Munduruku, importante voz contra garimpeiros clandestinos, teve sua casa e seus parentes incendiados por um grupo armado.
      Com informações do jornal O Globo

      MARCADORES:

      6 são presos em flagrante por tráfico de drogas na região do Lago Grande

      Cinco homens e uma mulher foram presos por tráfico de drogas na região do Lago Grande em Santarém, no oeste do Pará. Os seis foram apresentados em Santarém no sábado (29).
      Drogas, celulares, balança de precisão e outros objetos utilizados no preparo do material entorpecente foram encontrados no local.
      Policiais Militares das guarnições da Vila Socorro e Curuai participaram da operação que resultou nas prisões. As seis pessoas foram autuadas em flagrante e vão responder pelo crime de tráfico de drogas.

      Material apreendido:

      234 reais;
      5 celulares (1 Motorola e 4 Samsung);
      1 balança de precisão
      2 carteiras porta-cédulas com documentos;
      66 papelotes de maconha;
      1 papelote de maconha (prensado);
      1 trouxa com várias Pedras de material entorpecentes;
      1 linha de costura;
      1 tesoura;
      1 cordão.

      Com fim do período do defeso, pesca do pirarucu é liberada na região

      Termina nesta segunda-feira (31) o período do defeso do pirarucu nos rios da bacia Amazônica. Em Santarém, no oeste do Pará o defeso teve início no dia 1º de dezembro de 2020, conforme Instrução Normativa IBAMA n°34/2004.
      Fica permitido pescar, comercializar e transportar o peixe. Apesar da liberação, é importante ficar atento ao tamanho mínimo para a pesca do pirarucu. O peixe deve ter, no mínimo, 1,5m.
      A determinação de tamanho mínimo estabelece que a pesca ocorra somente com indivíduos adultos que já se reproduziram ao menos uma vez.
      De acordo com a bióloga da Sapopema, Poliane Batista, as populações de pirarucu estão deplecionadas devido a práticas insustentáveis de pesca. A especialista explicou que isso acontece porque a espécie produz um número baixo de descendentes por desova quando comparado a outras espécies de peixes.
      “Uma das principais características do pirarucu também o coloca em condição de maior vulnerabilidade de captura, que é a obrigatoriedade de respiração aérea, pois ao realizar o movimento de ir até a superfície se torna mais perceptível aos pescadores” contou Poliane.
      Com o fim do período do defeso, vendedores vivem expectativa de aumento nas vendas, o que também representa grande importância econômica para as comunidades daqui da região. O pirarucu é um peixe muito prestigiado no oeste do Pará.
      O pirarucu possui alguns fatores que potencializam o declínio acelerado de seus estoques locais, pelo fato de ser um pescado extremamente rentável e possuir alta relevância de mercado.

      Justiça determina que forças federais de segurança retornem a Jacareacanga em até 24 horas






















      A Justiça Federal da 1ª Região determinou neste sábado (29) que as forças de segurança retornem ao município de Jacareacanga, no sudoeste do Pará, em até 24 horas, e mantenham o efetivo, seja da Polícia Federal, das Forças Armadas ou da Força Nacional de Segurança. A medida visa evitar invasões de terra e novos conflitos na área.
      Desde a última quarta-feira (26), o clima é tenso na cidade. Garimpeiros entraram em conflito com a Polícia Federal para tentar impedir uma operação de combate à mineração ilegal nas Terras Indígenas Munduruku e Sai-Cinza.
      A polícia também investiga o incêndio de duas casas de uma liderança indígena, que teria sido provocado por defensores do garimpo. A operação “MunduruKânia” terminou sexta-feira (28).
      A decisão deste sábado atende a um pedido do Ministério Público Federal, que criticou a falta de planejamento das forças de segurança na operação, o que teria acirrado os conflitos no município.
      No texto, o juiz federal Ilan Presser disse que “os atentados contínuos ao patrimônio público e à integridade física de lideranças indígenas, demonstram que a retirada das forças federais da região se revelou prematura”. Caso a determinação seja descumprida, a União deve pagar multa de R$ 50 mil por dia.
      Fonte: G1 PA



      Pix cobrança exige cuidados para não cair em golpes; confira as dicas não ser a próxima vítima

      A comodidade de pagar compras com a câmera do celular pode dar dor de cabeça se o consumidor não tiver atenção. Em funcionamento há pouco mais de duas semanas, o Pix Cobrança, que permite o pagamento imediato a empresas e prestadores de serviços por meio do código QR (versão avançada do código de barras), exige cuidado para evitar golpes.
      Segundo a empresa de segurança digital Certisign, fraudadores podem usar a nova tecnologia para elaborar códigos QR falsos. Dessa forma, o usuário que escanear o código QR com a câmera do celular pode ser levado a páginas falsas e induzido a fazer o pagamento à pessoa errada. Como o Pix Cobrança pretende substituir os boletos, um código QR fraudado representa uma versão mais sofisticada de um falso boleto bancário.
      Consultor técnico da Certisign, Marcio D’Avilla lista uma série de dicas para garantir a segurança das transações. Embora o usuário não possa identificar um código QR falso apenas olhando para a imagem, existem uma série de elementos que permitem evitar golpes.
      A dica principal consiste em observar as informações da transação. Depois de seguir as instruções da maquininha do estabelecimento e do aplicativo do banco, o consumidor aponta a câmera do celular para o código QR que deseja escanear.
      Após a leitura automática, o próprio aplicativo da instituição financeira informa o nome do destinatário, alguns dígitos do CPF ou do CNPJ e o valor do pagamento. Muitos golpes podem ser evitados apenas verificando os dados. Caso os dados não correspondam ao estabelecimento, basta não concluir a transação.

      Páginas falsas

      Em segundo lugar, o usuário nunca deve escanear um código QR enviado por desconhecidos, seja por e-mail ou por mensagem instantânea. Muitas vezes, falsos avisos de cobrança ou mensagens para regularizar os débitos atraem a atenção de desavisados. O mesmo ocorre com o preenchimento de falsos cadastros, destinados a roubar dados na internet.
      Nesse caso, o cuidado é semelhante ao do usuário que clica em links falsos. O código QR apenas tornou a tentativa de golpe um pouco mais sofisticada. O usuário deve observar o endereço eletrônico da página para a qual está sendo direcionado. Se a URL tiver erros de digitação ou estiver encurtada, as chances de golpe aumentam.
      Também é necessário conferir se a página está protegida por um certificado SSL (certificado de segurança) emitido para o mesmo endereço onde você está. Para isso, basta verificar se o navegador tem um cadeado e clicar nele. Mesmo assim, todo cuidado é pouco porque até as páginas falsas passaram a ter SSL.
      No fim, o bom senso e a desconfiança continuam os principais antídotos para evitar aborrecimentos. O usuário deve estar certo de que está lidando com uma empresa ou prestador de serviço idôneo, tanto ao observar se a página de internet é verdadeira e segura como ao verificar as informações do destinatário do Pix no aplicativo do banco. (Com informações da Agência Brasil)
      RG 15 /O Impacto



        Motorista morre em grave acidente na BR-163, em Trairão
























        Na manhã de sexta-feira (28), os Sargento Cícero e Ivan, e os Cabos Amaral e Andrade do Departamento de Polícia de Caracol, atenderam uma ocorrência de acidente na Rodovia BR-163, onde um caminhão Scania, carregado de soja, tombou.
        O motorista do veículo, identificado como Jair Soares, de 56 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu na hora. O acidente ocorreu por volta de 11h40, na altura do km 1330, nas proximidades da Comunidade de Jamanxim, município de Trairão.
        As causas do acidente não são conhecidas. O corpo da vítima foi levado para a pedra do Hospital Municipal de Trairão e em seguida encaminhado a sua cidade Natal.
        Fonte: Junior Ribeiro



          Jovem fica ferido após acidente entre ônibus e motocicleta no bairro Nova República

          Acidente entre ônibus e motocicleta aconteceu na manhã 
          deste sábado, 29, na Nova República, em Santarém
          Um jovem de 24 anos que dirigia uma motocicleta ficou ferido após ser atingido por um ônibus no cruzamento entre a rua E com a travessa 15, no bairro Nova República, em Santarém, no oeste do Pará, na manhã deste sábado (29).
          A vítima, identificada como Lion Kedson da Silva, foi atendida pela equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhada para o Hospital Municipal de Santarém com suspeita de fratura na perna esquerda.
          "Ele está estável, consciente, orientado e vai ser levado para o PSM, onde deve ser avaliado pelos médicos", disse Adilson Coelho, enfermeiro do Samu, que atendeu a ocorrência.
          Segundo o encarregado da empresa dona do ônibus, Valderi da Silva, o ônibus seguia no sentido centro-bairro, quando dobrou à esquerda e atingiu o rapaz, que estava com a preferência.
          À TV Tapajós o encarregado da empresa de ônibus ressaltou que já foram enviados pedidos à Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito para que o trecho seja melhor sinalizado. "Há muito tempo pedimos que a Secretaria sinalize esse trecho, mas eles só vêm quando acontece uma situação dessa. Se tivesse o quebra-mola, ele [motociclista] ia reduzir a velocidade, ele vinha a 80, 90km/h. Isso aqui vai acontecer sempre", reclamou.

          sexta-feira, 28 de maio de 2021

          Senai Santarém oferta vagas em duas opções de cursos profissionalizantes gratuitos

          O Senai, unidade de Santarém, oeste do Pará, está com inscrições abertas para dois cursos profissionalizantes gratuitos, que serão realizados no formato online por meio da plataforma Meu Senai.
          Para se inscrever aos cursos de Assistente Administrativo e Assistente de Recursos Humanos, os interessados devem preencher formulários online disponível neste link.
          Também é possível solicitar o link pelo número do WhatsApp do Senai que é o (93) 3523-5198. As inscrições encerram no dia 04 de junho de 2021 ou até enquanto existirem vagas disponíveis.

          Documentos necessários para inscrição

          RG
          CPF
          Comprovante de residência
          Comprovante de escolaridade (no formato PDF para anexar)
          E-mail e n° de telefone
          Autodeclaração de baixa renda disponível em edital na página inicial da inscrição.
          O formato de aula utilizado será 100% virtual. As aulas ao vivo, acontecerão, em média, duas vezes na semana ou quantas vezes o professor achar necessário, transmitidas através de recursos digitais existentes na plataforma Meu Senai, que é o ambiente virtual de sala de aula personalizado do Senai.

          Oferta de vagas por curso

          Assistente Administrativo - 160h
          Turma gratuita - 50 vagas para cada horário.
          Turma Manhã - Horário: 07h30 - 11h30
          Pré-requisitos de acesso: Idade mínima 16 anos; escolaridade mínima: ensino fundamental completo; computador e internet para acompanhar as aulas.
          Início das aulas: 14 de Junho de 2021 [Pausa em julho para férias escolares] e previsão de encerramento em 10.09.2021.
          Assistente Administrativo - 160h
          Turma gratuita - 50 vagas
          Turma Tarde - Horário: 13 às 17h
          Turma Noite - Horário: 18 às 22h
          Pré-requisitos de acesso: Idade mínima 16 anos; escolaridade mínima: ensino fundamental completo; Computador e internet para acompanhar as aulas.
          Início das aulas: 09 de Junho de 2021 (sem pausa no mês de julho) e previsão de encerramento para 04 de agosto de 2021.
          Assistente de Recursos Humanos - 160h
          Turma gratuita - 50 vagas para cada horário.
          Turma Tarde: 13 às 17h
          Turma Noite - Horário: 19 às 22h
          Pré-requisitos de acesso: Idade mínima 16 anos; escolaridade mínima: ensino fundamental completo; computador e internet para acompanhar as aulas.
          Início das aulas: 09 de Junho de 2021 [sem pausa no mês de julho] e previsão de encerramento para - 04 de agosto de 2021.

          Saiba o que acontece com quem passou mais de três meses internado com Covid-19


          Raquel Trevisi, dentista e atleta de crossfit, se recupera da internação 
          e articula apoio a quem ficou com sequelas da Covid-19

























          Imagine ficar mais de três meses internado com Covid-19: parte desse período intubado, sem contato com a família, sofrendo com dor, escaras, dificuldade para respirar, infecções e sequelas.
          Arlete, Alfa e Rômulo moram em diferentes partes do país e estão, neste momento, em recuperação depois de quase ou mais de 100 dias internados com Covid-19 em hospitais do SUS (Sistema Único de Saúde). 
          Enquanto estavam hospitalizados, as famílias precisaram lidar, em casa, com a espera diária e angustiante por notícias. 
          “Todos os dias a gente ficava apreensivo, porque um dia o relatório era positivo, no outro não. Muitas vezes, a gente desanimava, se perguntava se ela ia conseguir”, conta o representante farmacêutico Edinei de Faria, 49, que teve a mãe, Arlete Catarina de Faria, internada por 120 dias no Hospital São José, de Joinville (SC). “Foram 40 dias sem visita, só recebendo notícias por telefone”, conta o filho. 
          Internações por Covid-19 duram, em média, 22 dias. Entre os que precisaram de ventilação mecânica e foram para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva), a permanência média é de 11,6 dias. Os dados foram levantados pelo Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS).
          Em alguns casos, no entanto, esse período se transforma em meses de angústia no hospital, e o retorno para a casa significa o início de outra difícil etapa, com fisioterapia, limitações de fala e de movimentos. Tarefas que eram simples antes da doença, como falar ao telefone, tornam-se agora um desafio. 
          “Peço desculpas, mas hoje o Rômulo não pode conversar porque está com muita dor. Eu dei os remédios e ele está dormindo”, disse à CNN Roseliane de Oliveira, 31, esposa de Rômulo Gonçalves, que ficou 97 dias internado por causa da Covid-19. 
          Alfa Barbosa e o marido Gilberto foram internados 
          juntos com Covid-19
          A seguir, contamos algumas dessas histórias de vitória, mas também de uma luta ainda diária de pacientes de longas internações e de seus familiares. 
          “A gente sempre via, pela televisão, pessoas internadas com Covid-19, mas quando é uma pessoa que a gente ama, não tem explicação o que a gente passa. É um sofrimento grande. A gente acha que não vai vencer”, comenta Edinei, filho de Arlete. 
          Quem é o paciente das longas internações 
          Coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar e integrante do Comitê de Enfrentamento da Covid-19 no Hospital Estadual de Bauru (SP), o médico infectologista Lucas Marques da Costa Alves diz que os perfis mais comuns entre os pacientes com longos períodos de internação por Covid-19 são idosos, obesos e hipertensos. 
          “Os pacientes com muito tempo de ventilação mecânica precisam de um cuidado fisioterápico importante, porque acabam perdendo massa muscular, têm predisposição à pneumonia, insuficiência renal, problemas relacionados à fibrose pulmonar, além de maior chance de ter escara”, explica.
          A pesquisa do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) mostra que os internados com Covid têm, em média, 64 anos de idade, sendo 60,5% homens. Cerca de 33,6% têm diabetes, 56,4% são hipertensos, 5,9%, fumantes e 15,5% têm alguma doença cardiovascular. 
          Segundo Lucas Costa, as sequelas mais comuns entre os pacientes que se submetem a longos períodos de internação são os problemas musculares e a lesão pulmonar crônica, males que limitam a autonomia do paciente mesmo em casa. 
          Tatuador era o pilar financeiro da família 
          Obeso e hipertenso, o tatuador Rômulo Gonçalves, 42, começou a sentir os primeiros sintomas de Covid-19 em maio do ano passado e ainda não se recuperou dos 97 dias que passou internado em dois hospitais de Fortaleza. 
          O primeiro sinal de que havia algo errado foram as oscilações de pressão. Em pouco tempo, ele se sentia tão mal que chegou à unidade de pronto-atendimento próxima à sua casa quase sem poder andar. Ficou ali três dias em uma cadeira até conseguir uma vaga na UTI do Hospital Leonardo da Vinci e ser finalmente intubado. 
          “Nesse momento, começou a nossa luta diária: a dele na internação e a nossa, porque não tínhamos como visitá-lo”, conta a esposa Roseliane de Oliveira, 31, que é dona de casa. 
          Foram dois meses só recebendo notícias por telefone, mas nem todos os dias elas chegavam. “A gente até compreendia que o médico não podia ficar ligando, eu preferia que ele cuidasse do meu marido, mas chegamos a ficar sete dias sem notícias. O pior é que nem tinha para onde ligar, ninguém mais no hospital podia dar informação”, relata Roseliane. 
          Arlete de Faria precisa fazer fisioterapia para
          retomar movimentos dos braços e ombros
          Quando ligavam, os médicos diziam que o estado de saúde era muito grave. Rômulo sofreu uma infecção, ficou com 80% do pulmão comprometido, teve trombose na perna esquerda e precisou fazer hemodiálise. 
          “Era piora em cima de piora, as notícias eram de agravamento da doença. Um dia, nos falaram que tudo o que a medicina podia fazer já tinha feito. E começamos uma corrente de oração mais forte”, diz a dona de casa. 
          Após pouco mais de dois meses, o estado de saúde de Rômulo melhorou e ele foi transferido para o Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara. Lá, ainda teve um edema pulmonar agudo. 
          Além da aflição pela falta de notícias, nesse período começaram também os problemas financeiros. Rômulo era o principal provedor da família de sete pessoas: além da mulher e dos três filhos, ele vivia com duas irmãs e um cunhado. Há pouco tempo, uma das irmãs, que dividia com ele as despesas, perdeu o emprego como vendedora de uma loja. 
          “Foi bem complicado, porque ele pagava aluguel, luz, alimento. Ganhava muito bem e sustentava todo mundo. Então, tivemos que pedir ajuda de familiares e amigos para comprar fraldas para ele, comida e remédios”, comenta Roseliane. 
          Atleta sofreu com a doença e ajuda no tratamento das sequelas 
          Em casa, os cuidados com Rômulo foram redobrados. A ferida aberta da escara e a traqueostomia se somaram aos efeitos psicológicos do remédio e da internação: no começo, ele não reconhecia a casa e passava parte do tempo triste e calado. 
          Hoje ele ainda tem que lidar com as limitações físicas, a dor e a dificuldade para fazer atividades básicas, como comer e ir ao banheiro sozinho. “Aos poucos, graças a Deus, ele está voltando ao que era antes. Ainda tem uma luta diária, mas é uma guerra e a gente está ganhando”, diz a esposa. 
          Rômulo recebeu apoio do Projeto Com.Vida, que reúne cerca de 500 profissionais de todo o país, que voluntariamente atendem pacientes e suas famílias na recuperação das sequelas da Covid-19. A ideia surgiu depois que a própria fundadora, a dentista Raquel Trevisi, 39, ficou 30 dias internada com Covid-19, 20 deles na UTI. 
          “Quando tive alta, só no primeiro mês gastei em torno de R$ 10 mil com fisioterapia, nutricionista, remédios e suplementação, entre outras despesas. Nesse momento, comecei a pensar: quem apoia as pessoas que não têm condições de arcar com o tratamento?”, conta Raquel Trevisi, que antes de pegar Covid-19 era atleta e participava de competições de crossfit. 
          Ela perdeu 25 kg no hospital e, quando enfim recebeu alta, saiu sem conseguir movimentar o corpo do pescoço para baixo, com uma tetraplegia temporária, e com a memória recente afetada. Pouco depois da alta, o pai, Hugo Trevisi, 72, foi internado e, em seguida, morreu de Covid. “Decidi investir no projeto, porque era como se cuidar da dor dos outros amenizasse a dor de perder o meu pai.” 
          Caso grave de Covid-19 afetou a família de Rômulo 
          Gonçalves e levou o tatuador a depender de 
          apoio; ele sofre com dores e limitações físicas
          Gratuitamente, Rômulo tem acompanhamento com fisioterapeuta, nutricionista e fonoaudióloga. Há pouco tempo, ele e a esposa começaram a fazer psicoterapia, para conseguir encarar os efeitos da doença. “Ele não se lembra muito do período em que estava internado. Então, quando a gente começa a falar sobre tudo que passou, ele sempre chora, agradece e diz que tem muita gratidão”, afirma Roseliane. 
          Sem reconhecer a família e a própria casa 
          Em São José do Rio Preto (SP), a professora aposentada Alfa Barbosa, 65, ficou 92 dias internada no Hospital de Base. Segundo Gilberto Barbosa, 77, marido de Alfa, ela ainda não se recuperou das sequelas da doença, mesmo cerca de cinco meses após a alta.
          “Quando chegou, só se alimentava por sonda, não falava. Por conta dos efeitos da medicação, não reconhecia a própria casa. Foi um trauma profundo. Ainda hoje ela está acamada”, conta o aposentado. 
          Gilberto e a mulher foram internados juntos, com sintomas da doença, em agosto do ano passado. Ele ficou uma semana no hospital, mas Alfa passou três meses. 
          “O momento mais difícil foi quando o médico disse que ela precisava ser intubada, porque sabemos que dificilmente essas pessoas escapam. Ela tinha os olhos cinzentos e tínhamos medo de que ela não voltasse”, comenta Gilberto. 
          Foram 70 dias sem visitas, tempo em que o marido, quatro filhos e quatro netos receberam notícias apenas pelas chamadas da equipe médica. “A gente tem 45 anos de casamento, nunca passamos tanto tempo separados. Todo dia, na hora em que os médicos ligavam, dava até tremedeira por medo de vir uma notícia ruim”, afirma o marido. 
          “Alguns profissionais chegaram a nos falar que estávamos protelando o sofrimento, mantendo-a no hospital”, completa. 
          Quando enfim foi liberada para uma enfermaria comum, onde foi permitida a visita da família, dona Alfa não reconhecia ninguém. “Ela nem sabia quem estava lá para visitá-la. A gente só chorava, de tristeza, de vê-la daquele jeito”, relata Gilberto. 
          De acordo com ele, a perda temporária de memória foi uma consequência dos efeitos dos remédios. Outra possível causa, ainda sem diagnóstico preciso, seria uma alteração neurológica. 
          Assim que saiu do hospital, começou outro desafio, com fisioterapia diária para recuperar os movimentos perdidos por conta da longa internação. 
          “Faz cinco meses que ela está no home care, e os médicos dizem que a previsão é de pelo menos um ano de tratamento”, diz o marido. “Ainda não sabemos se ela vai conseguir voltar a dirigir, como fazia antes, mas tenho fé que em breve vai voltar a andar sozinha.” 
          40 dias de notícias só por telefone 
          Os primeiros sintomas de Arlete, que achava que estava com sinusite, surgiram no início de dezembro do ano passado, quando ela procurou um pronto-atendimento e foi orientada a voltar para casa. 
          Obesa, pré-diabética e com histórico de infarto, a dona de casa passou mal e precisou voltar no mesmo dia ao posto de saúde porque sentia muita falta de ar. Com auxílio de oxigênio, foi encaminhada de ambulância para o Hospital São José, em Joinville, onde teve que esperar três dias até ser intubada, já que não havia vaga de UTI. 
          “A gente estava se cuidando bastante. A minha mãe e o meu pai são idosos e moram com um irmão de 50 anos que tem uma deficiência. Os três eram grupo de risco”, afirma Edinei. 
          Assim que a mãe foi para a UTI, começou a apreensão diária da família por notícias. Elas chegavam diariamente apenas pelo telefone, já que as visitas estavam suspensas no caso de pacientes com Covid-19. Foram 40 dias assim. 
          “Às vezes, a ligação, que era para ser às 14h, só acontecia às 17h, e ficávamos à tarde esperando apreensivos. Um dia, o relatório era positivo; no outro, já não era tanto. Foi uma fase bem traumática. A minha irmã ficou muito abalada, chorava muito”, conta Edinei. 
          Para enfrentar esse momento, os sete filhos, ao lado de netos, genros e noras, decidiram se unir e fazer correntes de oração. 
          Depois de mais um mês com notícias só pelo telefone, ela enfim foi liberada para uma ala onde podia ver a família. “Fui o primeiro a visitá-la. Ela estava sedada, intubada, tinha muitas alucinações por conta dos efeitos dos remédios. Como estava sedada a maior parte do tempo, lembra-se de pouca coisa desse período. Para a gente, foi muito difícil”, conta o filho. 
          Por conta de uma infecção, precisou voltar para a ventilação mecânica, o que voltou a tornar os dias mais difíceis para a família. 
          Depois de ficar quatro meses internada, Arlete deixou o hospital em abril e, em casa, precisa fazer fisioterapia para voltar a mexer os braços e ombros. 
          “O psicológico dela está bem. Às vezes chora um pouco, porque era muito ativa. Mas sabe que estar viva é uma grande vitória. Hoje a gente só tem motivos para agradecer, porque a vida é maravilhosa. Precisamos valorizar as pessoas que a gente ama, porque isso que importa”, ressalta o filho.

          quinta-feira, 27 de maio de 2021

          Inspeção judicial pode definir se Santarém volta ao Lockdown

          O juiz Claytoney Passos Ferreira (foto), titular da 6a. VCE (Vara Cível e Empresarial) de Santarém, deve realizar nos próximos dias uma inspeção judicial em vários locais da cidade (orla, comércio e bairros vizinhos), para constatar in loco como a população está se comportando em relação às determinações das autoridades sanitárias, sobre os cuidados para não contrair o Novo Corona Vírus. 
          Dependendo do que for constatado, ele poderá até sugerir o retorno de Santarém à medida mais extrema de distanciamento social, o Lockdown, se for instado pelo MP." 
          O anúncio foi feito ontem, pelo magistrado, após mais uma audiência da ACP (Ação Cível Pública) do Lockdown, movida pelo Ministério Público do Pará (MPPA).

          Filas

          Segundo o juiz, a audiência realizada ontem pela manhã (26/05), serviu para a coleta de informações das autoridades presentes para saber a atual situação de Santarém, na pandemia da Covid-19. Participaram da audiência representantes do MPPA, da Prefeitura (Vigilância Sanitária e Coordenação da Vacinação) e da Procuradoria do Estado. O processo está em andamento e as provas serão emprestadas para outra ACP, sobre a realização de festas na pandemia.
          "Sabemos que as cirurgias eletivas estão suspensas no HRBA (Hospital Regional do Baixo-Amazonas), em razão dos leitos ocupados por doentes de Covid e são cirurgias de extrema necessidade, tais como as oncológicas e cardiológicas", disse o magistrado informando ainda que tem conhecimento de que "cerca de duas mil pessoas aguardam na fila para fazer essas cirurgias". O juiz finalizou dizendo que "é preciso conscientizar a população que ainda estamos combatendo um inimigo poderoso que é o vírus".
          Texto: Jota Ninos / Foto: Arquivo pessoal

          Inscrições ao Processo Seletivo Regular da Ufopa encerram-se dia 5 de junho

          No próximo dia 5 de junho, a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) encerra o período de inscrições ao Processo Seletivo Regular (PSR) 2021, que oferta 1.405 vagas nos cursos de graduação da universidade, tanto para o campus-sede quanto para os demais campi.
          A Ufopa oferta 1.131 vagas para os cursos do Campus Santarém, 38 vagas para o Campus Alenquer, 38 vagas para o Campus Monte Alegre, 54 vagas para o Campus Oriximiná, 36 vagas para o Campus Itaituba, 72 vagas para o Campus Juruti e 36 vagas para o Campus Óbidos.
          A inscrição é gratuita, realizada exclusivamente pela Internet, por meio da página https://www.ufopa.edu.br/psr2021/, até as 23h59min do dia 5 de junho de 2021. O candidato deve ter concluído o ensino médio ou equivalente e deve ter realizado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nos anos de 2019 ou 2020.
          Para se inscrever, o candidato deve possuir o Cadastro de Pessoa Física (CPF) e um endereço de e-mail válido e único. É preciso preencher corretamente todos os dados solicitados, inclusive as informações sobre o perfil socioeconômico, além de indicar a opção de curso desejado. O candidato que tiver faltado a algum dia de prova do Enem, que tenha obtido pontuação inferior a 450 na redação ou que tenha tido pontuação média das quatro áreas temáticas inferior a 400 será automaticamente eliminado do PSR 2021. Caso tenha participado do Enem nos dois anos, 2019 e 2020, será escolhida a maior nota.
          O início das aulas do período letivo está previsto para 5 de outubro de 2021.

          PGR deve recorrer a Fux para tirar caso Salles de Moraes



















          A Procuradoria-Geral da República deve recorrer da decisão na qual o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, rejeitou pedido para deixar a relatoria da investigação que mira a cúpula do Ministério do Meio Ambiente e do Ibama. A Polícia Federal suspeita do envolvimento do ministro Ricardo Salles e de uma série de subordinados dele em esquema de contrabando ilegal de madeira.
          Segundo pessoas próximas ao procurador Augusto Aras, o entendimento da PGR é o de que o pedido de mudança na relatoria deve ser analisado pelo presidente do STF, Luiz Fux.
          Moraes rejeitou na última terça (25) a tentativa da PGR de tirar o caso das mãos dele. Uma operação da PF foi deflagrada na semana passada sem oitiva prévia do Ministério Público Federal.
          Ministros do Supremo dizem que a PGR só teria como opção pedir a revisão da decisão de Moraes ao plenário da corte, e não a Fux.

          Veja a lista dos governadores convocados para depor na CPI da Covid

























          Nesta quarta-feira (26), a CPI da Covid aprovou a convocação de nove governadores para prestarem depoimento na comissão. O critério usado para a escolha dos governadores foi selecionar todos os estados que são alvo de investigação da Polícia Federal.
          Wilson Lima, do Amazonas
          Ibaneis Rocha, do Distrito Federal
          Waldez Góes, do Amapá
          Helder Barbalho, do Pará
          Marcos Rocha, de Rondônia
          Antonio Denarium, de Roraima
          Carlois Moisés, de Santa Catarina
          Mauro Carlesse, de Tocantins
          Wellington Dias, do Piauí
          A CPI desistiu de convocar governador do Rio Grande do Sul, porque gestão de Eduardo Leite não foi alvo da Polícia Federal.

          Prefeito manda afastar responsável pela poda de árvores que prejudicou garças

          O prefeito de Santarém, Nélio Aguiar, determinou o afastamento do chefe do setor de podas da Secretaria Municipal de Agricultura e Pesca (Semap), além de solicitar que o titular da Semap, Bruno Costa, instaure imediatamente um procedimento interno para apurar e ouvir os envolvidos no episódio da poda de árvores na avenida Mendonça Furtado, na manhã de terça-feira, dia 25, que impactou várias garças que fazem morada durante o inverno naquelas árvores 
          O Portal apurou, ainda, que nesta quinta-feira, dia 27, já será criada uma comissão que ouvirá as pessoas envolvidas no episódios. 
          As garças que foram resgatadas pela Secretaria de Meio Ambiente (Semma) estão no ZooUnama. 
          Veja o vídeo:



          Governo do Estado e Acnur inauguram Espaço do Refugiado e Migrante na Sejudh

          O Governo do Estado do Pará e a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) entregaram nesta quarta-feira (26), na sede da Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), em Belém, o Espaço do Refugiado e Migrante, depois da assinatura um Termo de Cooperação voltado ao fomento de políticas públicas estaduais para pessoas estrangeiras. 
          A criação do Espaço é uma das frentes de atuação previstas, que contempla também ações conjuntas para fortalecer o posto humanizado do Aeroporto Internacional de Belém Val-de-Cães, e aproxima a temática Warao do Conselho Estadual de Políticas Indigenistas (Consepi), vinculado à Sejudh.
          O local tem como objetivo fortalecer a resposta estadual ao fluxo de chegada de refugiados e migrantes da Venezuela, especialmente indígenas da etnia Warao, que vivem atualmente em Belém e região metropolitana.
          A falta de fontes de informação acessíveis e confiáveis é um desafio ao acesso aos serviços e ao exercício de direitos, o que deixa os migrantes e refugiados em situação de vulnerabilidade. Este é o primeiro equipamento público voltado à população refugiada e migrante do Estado do Pará e contou com doações da ACNUR para equipar o espaço.
          A população poderá ser atendida por uma equipe fixa da Sejudh e por voluntários da Faculdade Integrada Brasil Amazônia (Fibra), para facilitar o acesso à documentação, informações e serviços, incluindo orientações jurídicas e atendimento psicológico.
          Segundo estimativas do ONU, no Pará vivem cerca de 800 venezuelanos não indígenas e mais de 500 indígenas da etnia Warao, muitos abrigados em espaços mantidos pelo poder público. Representando o governador do Estado, Helder Barbalho, a primeira-dama Daniela Barbalho apontou que a inauguração da sala só gera benefícios. “Todas as pessoas têm o direito à educação, à moradia, à saúde, e vocês que deixaram família, casa e sonhos para trás, podem contar com o Governo do Pará para que a dignidade de vocês seja resgatada”, disse.
          A Diretora de Cidadania e Direitos, da Sejudh, Verena Arruda, uma das responsáveis pela articulação da sala, afirmou que o dia de hoje foi de grande alegria para a consecução de políticas públicas e a defesa dos direitos humanos. “Esse é um processo de construção coletiva, de integração de todas as políticas públicas voltadas às pessoas migrantes e refugiadas que estão no Estado do Pará”, afirmou.
          Representando os refugiados e migrantes, a liderança Warao e agente de proteção comunitária, Gardênia Quiroz, agradeceu o Governo do Estado pela entrega do espaço. “Ajuda no processo de reconhecimento dos Warao, enquanto povo. Nós chegamos ao Brasil em busca de melhoria de vida, principalmente para os nossos filhos, para que eles tenham as mesmas oportunidades que todos. Estamos muito felizes pelo momento que a Sejudh está proporcionando para nós”, disse.
          Várias cidades no Brasil têm desenvolvido espaços de atendimento e informação para ajudar os refugiados e outras pessoas deslocadas ou apátridas. Os atores locais, como o Governo do Estado, por exemplo, costumam ser os primeiros a responder e, conforme descrito no Pacto Global sobre Refugiados (parágrafo 37), participam plenamente da abordagem de compartilhamento de responsabilidades.
          Iniciativas como a entrega de hoje, em Belém, destacam o papel que as cidades, municípios e autoridades locais podem desempenhar na formulação de políticas de inclusão de refugiados e na tradução do espírito do Pacto Global em ações concretas.
          O titular da pasta de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda, Inocêncio Gasparim, destacou a importância do Espaço do Refugiado e do Migrante para a população. “Precisamos pensar que cada um de nós temos alguém da nossa família que foi refugiada ou migrante. Acolhê-los é muito importante para que a política pública de acolhimento se faça cada vez mais forte em nosso Estado”, ponderou.
          Já o Secretário de Justiça e Direitos Humanos do Pará, José Francisco Pantoja, solicitou que o governo do Estado possa nomear duas pessoas para compor a equipe de atendimento. “A situação dos refugiados é uma situação que precisa ser vista com carinho. Para que seja uma política de Estado, não de governo. A Sejudh é uma das Secretaria que mais representativas que existem e fortalecê-la é fazer uma trincheira para diminuir a desigualdade”, destacou.
          Representando o poder legislativo, o deputado estadual Carlos Bordalo, ressaltou a importância de o Estado, por meio da Sejudh, entregar à sociedade o espaço que acolhe imigrantes e refugiados. “Inaugurar um escritório de acolhimento se insere em uma nova mentalidade, de uma política estadual que regulamenta as regras permanentes dessas pessoas”, declarou.
          “Esta parceria com o Governo do Estado está perfeitamente alinhada com processos regionais e internacionais que vêm sendo articulados nos últimos anos para promover respostas humanitárias mais robustas e capazes de melhor acolher e assistir às pessoas refugiadas e migrantes”, afirma a responsável pelo escritório do ACNUR no Pará, Janaína Galvão. “O engajamento do Estado do Pará neste processo, bem como seu apoio aos municípios paraenses que vem recebendo refugiados e migrantes, é mais uma sinal do papel essencial que as autoridades locais desempenham na linha de frente da resposta para atender as necessidades destas populações", salientou.
          Estiveram presentes representantes das Defensorias Públicas do Estado e da União, dos Ministérios Públicos do Estado, Federal e do Trabalho, da Prefeitura Municipal de Belém e outras lideranças políticas e de movimentos sociais.
          Por Gerlando Klinger (SEJUDH)

          Governador sanciona lei que concede equiparação salarial à Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar


          Mais do que reconhecimento, valorização da categoria, é com esse objetivo que o Governo do Pará trabalha sem medir esforços, de forma prioritária, e busca sempre mais melhorias para a área da segurança pública. Um ato histórico foi marcado nesta quarta-feira (26) pelo governador Helder Barbalho, ao sancionar a lei que concede a equiparação do soldo ao salário mínimo vigente aos Praças e Praças especiais inativos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Pará, assim como os pensionistas. O feito ocorre após seis anos de espera pela categoria, que trabalha de forma honrosa e com presteza para garantir a segurança da população paraense.
          Mais de R$ 250 milhões serão investidos a partir do mês de junho com o pagamento referente à equiparação, conforme as regras e forma de cálculo dos benefícios previdenciários abrangidos pela paridade.
          "Sem o equilíbrio fiscal e a capacidade financeira não seríamos capazes de fazer hoje esse reconhecimento aos nossos policiais. Hoje é um dia especial para mim, como pessoa e gestor. Estamos escrevendo um capítulo na história deles, garantindo o soldo aos policiais militares e bombeiros. Continuamos trabalhando para que, de maneira gradual e com equilíbrio, possamos cumprir as pautas das demais categorias e a próxima meta será garantir que os professores tenham o reajuste significativo, de acordo com o piso do magistério", ressaltou Helder Barbalho.
          O esforço da atual gestão já oferece aos militares programas habitacionais, além das obras do hospital que estava fechado desde 2010, e que em breve terá as suas atividades retomadas, proporcionando mais bem-estar para a classe.
          "Nosso Estado conseguiu, mesmo com todas as dificuldades, sair do estágio em que tinha altos índices de criminalidade, e isso é fruto do trabalho coletivo de cada agente da segurança pública. Em abril de 2021 obtivemos o menor índice de crime letal, então independente da patente, todos saem para proteger a população e merecem trabalhar com respeito e valorização", finalizou o governador.
          A medida faz parte do plano de reconhecimento do trabalho executado pelo funcionalismo público, principalmente dos servidores que atuam na área da segurança pública do Pará.
          "Certamente a equiparação do soldo ao salário mínimo é um reconhecimento e uma garantia de um direito de todo e qualquer cidadão brasileiro, de que ninguém pode perceber menos que um salário mínimo dos seus vencimentos. Em razão disso, o Governo do Estado reconhecendo o trabalho que vem sendo feito pela Segurança Pública, mas também garantindo direitos, vem hoje sancionar a lei, que a partir do primeiro de junho passará a entrar em vigor, recompondo os vencimentos dos praças, das corporações da Polícia Militar e também do Corpo de Bombeiros", destacou Ualame Machado, titular da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social.
          "Estamos fazendo por parte e iniciamos pela prioridade da atual gestão, que é segurança pública. Seguimos com cautela e planejamento, já que a segurança perpassa por toda a estrutura do Estado, a saúde, educação e economia, pois tudo depende de termos uma boa segurança no Estado. O pilar do equilíbrio fiscal, para o bem estar da população e vamos avançar com os compromissos do governo", disse Hana Ghassan, titular da secretaria de Planejamento e Administração.
          Outras medidas de valorização já adotadas pela atual gestão, como melhorias de equipamentos, entregas de viaturas e reformas de instalações das corporações também fazem parte do plano de melhorias que seguem em execução por todo o Estado.
          "Com certeza o maior patrimônio que as corporações militares têm, são os seus recursos humanos. O policial militar e o bombeiro militar motivado com esse reajuste do soldo, equiparando agora o dos nossos praças ao valor do salário mínimo, com certeza, vai estar muito mais motivado para prestar um serviço de excelência, reduzindo cada vez mais a criminalidade, como temos reduzido desde janeiro do ano passado, e agora seguirá muito mais motivado. A tropa do Corpo de Bombeiros segue no seu dia a dia, salvando e protegendo a nossa sociedade, assim como a Polícia Militar prevenindo os crimes, reprimindo a criminalidade violenta em todo o Pará", disse o comandante-geral da PM, coronel Dilson Júnior.
          O ato além de representar reconhecimento aos que trabalham com esmero em prol da segurança de todos, também consolida o compromisso assumido com a categoria desde o início do mandato, e que foi possível devido a soma de esforços realizados pelos gestores, que trabalham em busca de mais avanços em prol dos servidores públicos. 
          "Com essa decisão do governador Helder Barbalho, de reajustar o soldo dos praças, logicamente, vai fazer com que essa diminuição de valores entre as patentes que já existia vai diminuir em relação aos salários. E vamos em breve, como eu já anunciei, trabalhar de forma conjunta com o comandante-geral da PM, para que ainda este ano a gente entregue um novo projeto de lei, para que o governo comece a estudar o escalonamento pra toda a tropa", finalizou o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Pará Hayman.
          Como parte do fomento na segurança pública do Estado, seguem em andamento os concursos públicos das polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros Militar e o da Secretaria de Administração penitenciária (Seap), que objetivam o aumento no efetivo.
          Por Luana Taveira (SEPLAD)