Elas impediram saída de militares da Unidade Integrada ProPaz.
Grupo segue um movimento nacional que reivindica melhorias para militares.
Esposas e filhas de Policiais Militares se reuniram neste sábado (11) em dois pontos de Santarém, oeste do Pará, para manifestar contra a situação enfrentada pelos maridos e país na segurança da população. O grupo segue um movimento nacional que reivindica melhorias para os militares.
Uma parte do manifesto se concentrou na frente da Unidade Integrada do ProPaz do bairro Nova República. As mulheres levaram cartazes expondo as reclamações, que vão desde o congelamento do salário dos policiais militares há dois anos, até a insegurança e falta de valorização profissional.
Um grupo com aproximadamente 10 policiais ficou dentro da unidade impedido de sair, porque as manifestantes disseram que só abririam os portões quando as solicitações fossem atendidas. Outro grupo, em menor quantidade se concentrou na praça Júlia Passarinho, no bairro Santana, aonde existe unidade móvel da polícia.
De acordo com a esposa de um militar, Vera Lúcia, os militares estão há mais de dois anos sem aumento salarial e passam por inúmeras dificuldades no exercício da profissão. “Eles querem nos convencer para a gente deixar os policiais saírem, mas nós não vamos deixar. Eles têm que entender que estamos lutando por um direito deles. A sociedade só sabe criticar. Quando há uma ocorrência, sempre há a reclamação de que a polícia demora a chegar, mas sabemos, de acordo com os relatos, de que as ruas de muitos bairros são intrafegáveis. Muitas vezes, as viaturas não possuem gasolina”, relata.
Segundo o movimento de mulheres e filhas dos militares estão dispostas a lutar pelos direitos dos militares até quer as reivindicações sejam atendidas “Todo mundo faz greve e reivindica seus diretos, porque nós não podemos fazer nada pelos nossos policiais. O plano de saúde não existe mais, o auxilio fardamento não é mais recebido, além de não haver aumento de salário há mais de dois anos. Eles também possuem direito e vamos lutar até o fim”, conclui Vera Lúcia.
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