Conhecido popularmente como "mosquito da dengue", o Aedes aegypti é transmissor também de outras doenças, dentre elas, a chikungunya e o zika vírus. Em 2020, os municípios de Santarém e Prainha, localizados no oeste paraense, registraram um surto de casos de zika. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (Sespa), em janeiro de 2021 um caso da doença já foi detectado em Santarém.
De acordo com a Sespa, no ano passado, em Santarém, houve 74 casos de pessoas com a doença, e em Prainha o número chegou a 78. Por esse motivo, o Pará registrou um aumento de 243% nos casos de febre de zika vírus em relação ao ano de 2019. Felizmente, o surto foi controlado e não houve nem um caso de morte.
Para evitar que o inseto se prolifere, a Sespa em parceria com as secretarias de saúde municipais está realizando uma ação de combate ao mosquito, principalmente neste período de chuvas intensas na região amazônica (inverno amazônico).
De acordo com o primeiro Informe Epidemiológico de 2021, em todo o Estado, de 1º a 30 de janeiro deste ano, já foram registrados 55 casos confirmados de dengue, representando uma queda de 80,75% em relação ao mês de janeiro de 2020, com 291 casos confirmados da doença.
Sinais e sintomas
As manifestações clínicas das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti são muito parecidas, por isso é importante prestar atenção nos sinais e sintomas: os principais sintomas da dengue são febre alta e de início imediato sempre presente, dores moderadas nas articulações, manchas vermelhas na pele e coceira leve.
A chikungunya se manifesta com febre alta de início imediato, dores intensas nas articulações, manchas vermelhas nas primeiras 48h, coceira leve e vermelhidão nos olhos. A zika apresenta febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas nas primeiras 24h, coceira de leve à intensa e vermelhidão nos olhos;
Todo caso suspeito de dengue, chikungunya e zika deve notificado pelo serviço de saúde imediatamente até 24h do atendimento do paciente.
Principais medidas que devem ser tomadas pela população
Manter a caixa d’água, tonéis e barris de água bem fechados;
Colocar o lixo em sacos plásticos e manter a lixeira fechada;
Não deixar água acumulada sobre a laje;
Manter garrafas com "boca" virada para baixo;
Acondicionar pneus em locais cobertos;
Proteger ralos sem tampa com telas finas;
Manter as fossas vedadas;
Encher pratinhos de vasos de plantas com areia até a borda e lavá-los uma vez por semana.
Eliminar tudo que possa servir de criadouro para o mosquito como casca de ovo, tampinha de refrigerante entre outros.
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