A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros. O local dos ataques, a Praia do Aramanaí, permanece funcionando normalmente.
Fonte: Portal Giro
A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros. O local dos ataques, a Praia do Aramanaí, permanece funcionando normalmente.
Governo e Fiepa dão andamento ao conteúdo do projeto, voltado à melhoria do ambiente de negócios no Pará
A Política de Desenvolvimento Industrial do Estado visa à criação do Plano de Desenvolvimento Industrial, com a aprovação de instrumentos legais que sustentem a melhoria do ambiente de negócios para apoiar as indústrias instaladas e atrair novos empreendimentos ao Pará. “A missão é essa, que nós tenhamos um ambiente de negócios favorável para que as indústrias, aqui, se desenvolvam, e as que quiserem vir, que sejam bem-vindas e tenham todas as possibilidades, como segurança jurídica, questões tecnológicas amparadas, as questões ambientais e econômicas prontas para receber e ampliar nossa produção industrial”, explicou Lourival Júnior, coordenador de Indústria, Comércio e Serviço da Sedeme.
Ele também destacou a geração de emprego e renda, direta e indireta, como uma das metas da política estadual, a fim de internalizar renda e ampliar o desenvolvimento das regiões industrializadas.
Verticalização - “Esse projeto é de fundamental importância para o Pará, para pensarmos na nossa verticalização, nas nossas indústrias e nas coisas que, de fato, estão acontecendo no Estado”, disse José Maria Mendonça, vice-presidente da Fiepa, entidade que integra o esforço coletivo de diversos parceiros, que ao lado do Governo do Pará, vêm realizando reuniões, discussões e entendimentos sobre a melhor forma de impulsionar e dar segurança às indústrias existentes, e àquelas que pretendem se instalar no Estado.
Outro órgão que tem papel essencial na elaboração do documento é a Codec, responsável pela operacionalização da Política de Desenvolvimento Industrial, além de viabilizar os distritos industriais e atrair investimentos.
O titular da Companhia, Lutfala Bitar, avaliou positivamente o que foi apresentado no encontro, e enfatizou que “esse projeto é muito bem-vindo para todos nós, que trabalhamos com a responsabilidade da industrialização do Estado do Pará. Foi uma reunião muito proveitosa, com muitos itens de grande importância, e nós estamos muito contentes que os trabalhos estejam sendo encaminhados tecnicamente dessa maneira”.
Ainda em fase de elaboração, o projeto voltará a ser discutido até a redação do documento final, que ainda será avaliado até se tornar lei estadual, normatizando a política industrial no Pará.
Fonte: Agência Pará
Nutricionista do Hospital Materno-Infantil de Barcarena aponta os benefícios do aleitamento materno contra a doença
O ato de amamentar traz inúmeros benefícios para o bebê e para a mãe. Além de atuar no desenvolvimento da criança e fortalecer o vínculo entre mãe e filho durante os seis primeiros meses, a amamentação também ajuda na prevenção ao câncer de mama.
Um estudo publicado pela revista médica britânica The Lancet, realizado com pesquisas epidemiológicas em 30 países, aponta que quando uma mulher amamenta, o risco de contrair a doença diminui de 4,3% a 6% para cada 12 meses de aleitamento materno.
Ainda segundo a pesquisa, o aleitamento materno, com incentivo ao ato nos primeiros anos de vida da criança, entre seis meses até dois anos ou mais, evitaria a morte de cerca de 20 mil mulheres vitimadas pelo câncer a cada ano.
Benefícios do aleitamento materno
Segundo Danielly Souza, nutricionista que atua no Hospital Materno-Infantil de Barcarena Dra. Anna Turan (HMIB), isso acontece porque o aleitamento materno cria mecanismos de adaptação e indução no corpo da mulher que auxiliam na prevenção do câncer de mama.
“É nessa fase que a mãe tem um perfil hormonal que induz a maturação das glândulas mamárias tornando as células mais 'estáveis' e menos propensas ao desenvolvimento do câncer”, explica.
A profissional, que é responsável técnica pelo o Banco de Leite Humano do HMIB, destaca ainda que pesquisas apontam que, nesse período, ocorrem trocas de substâncias em que os hormônios agem como fator de proteção em relação ao câncer de mama.
“Esse mecanismo hormonal acontece a partir da estimulação do seio da mãe pela criança. Isso significa que quanto mais a mãe amamentar, mais protegida ela está, pois o tempo de amamentação contribui para uma menor incidência de câncer de mama”, afirma a profissional.
Mas, além de amamentar, a mulher deve realizar o autoexame. Os exames preventivos, como a mamografia, e consultar um médico anualmente, principalmente depois dos 40 anos, ajuda no diagnóstico precoce e aumentam as chances de cura. Mulheres com histórico de câncer de manda na família também precisam ficar atentas e redobrar a prevenção.
Fonte: Agência Pará
Seu Joaquim Carlos Barbosa é produtor rural na comunidade do Xadá, que fica dentro da Área de Proteção Ambiental Triunfo do Xingu. Nesta quarta-feira (21), ele e outros produtores rurais da região receberam a visita da equipe do Territórios Sustentáveis (TS) e participaram de uma oficina prática do Projeto de Sistemas Agroflorestais (Prosaf), ministrada pela gerente do Ideflor-Bio, Keylah Borges.
“Nós estamos trabalhando a recomposição florestal de uma área que estava degradada e eles estão aprendendo a plantar da maneira correta o cacau, a banana, o açaí, a mandioca e o feijão. Para montar uma agrofloresta comercial que renda e que contribua com o meio ambiente”, explica Keylah.
“O Territórios Sustentáveis veio justamente pra ajudar a gente em todos os pontos onde tinha problema, desde a nossa regularização fundiária, até a técnica para plantar as mudas, é o que a gente precisa”, conclui seu Damião.
O Programa Territórios Sustentáveis entra na fase prática, na qual os produtores rurais inscritos e habilitados já começam a receber o atendimento. O TS é um dos pilares do Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA), do Governo do Estado, com coordenação da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), que tem o objetivo de incentivar o desenvolvimento sustentável no interior do Pará, por meio de apoio técnico, acesso às linhas de crédito, regularização fundiária e ambiental e a entrada desses produtores rurais em novos mercados. “O Governo do Estado, quer mostrar que não atua apenas na repressão aos crimes ambientais e sim, como um incentivador para aqueles que querem produzir mais e manter boas práticas ambientais. A ideia é mudar a cultura do desmatamento, ajudando inclusive aqueles que desmataram, mas que hoje querem trabalhar da maneira correta, recuperando áreas degradas”, enfatiza o titular da Semas, Mauro O'de Almeida.
A regularização fundiária e ambiental são pontos importantes para esses agricultores e pecuaristas que precisam dos documentos para ter acesso a benefícios governamentais e aos créditos bancários para investir na produção e compra de equipamentos.
Seu Genésio Santiago tem uma propriedade com 100 hectares na região da APA Triunfo do Xingu, mas desde 1978, quando ele chegou aqui, nunca tinha conseguido regularizar a terra. “Eu fiz minha inscrição, veio a equipe aqui e agora eu tô muito feliz porque já sei que vou receber o documento da minha propriedade, isso dá segurança pra gente trabalhar e cuidar da nossa terra para produzir bem e preservar a nossa floresta”, acrescenta o produtor rural.
A APA Triunfo do Xingu fica na área rural de São Felix do Xingu, na região do Araguaia. A principal atividade econômica é a pecuária, seguida pela cultura do Cacau, Milho, Frutas e Hortaliças. Nessa primeira fase, o TS atende as propriedades rurais dos municípios de Água Azul do Norte, Tucumã, Ourilândia e São Felix do Xingu, localizados na PA 279, na região do Araguaia.
O uso de máscaras faciais para evitar o contágio com o coronavírus da covid-19 é uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e de diversas autoridades sanitárias no Brasil e no mundo.
E a lei que obriga o uso de máscaras em todo território nacional está em vigor!
Mas ainda tem gente que afirma que a norma não está valendo e usa as redes sociais e o WhatsApp para confundir as pessoas.
É que ao sancionar a lei, o presidente Jair Bolsonaro vetou 25 trechos, entre eles os que permitiam exigir o uso de máscaras em estabelecimentos comerciais e templos religiosos. Mas quase todos os vetos foram derrubados pelo Congresso Nacional no dia 19 de agosto. Portanto, a lei vale, sim!
A Lei 14.019, de 2020, aprovada pelo Congresso Nacional foi sancionada (PL 1.562/2020) no dia 2 de julho e é uma das medidas de combate à pandemia de coronavírus que receberam tratamento prioritário no Senado.
É obrigatório usar máscaras cobrindo a boca e o nariz nos veículos de transporte por aplicativos, táxis, ônibus, trens, aeronaves ou embarcações de uso coletivo fretados. Também ficou obrigatório o uso nos estabelecimentos comerciais e industriais, templos religiosos, escolas, unidade prisionais e de cumprimento de medidas socioeducativas, e demais locais fechados em que haja reunião de pessoas.
Foram mantidos seis vetos. Um deles é o que desobriga o Poder Executivo de veicular campanhas publicitárias sobre a necessidade do uso de máscaras de proteção individual, o que já é feito pelos governos estaduais e municipais.
Para ver o resultado da votação dos vetos acesse aqui.
Quer saber mais sobre a Lei 14.019, de 2020? Veja a matéria publicada no Senado Notícias sobre a derrubada dos vetos.
Acompanhe tudo que o Senado Federal está fazendo para ajudar o país a combater a pandemia no hotsite Combate à Covid-19.
Para verificar uma informação sobre o Senado compartilhada nas redes sociais ou no WhatsApp, entre em contato por email ou pelo 0800 061 2211 (ligação gratuita de todo o Brasil, por telefone fixo e celular). Você também pode usar o Formulário de mensagem.
Fonte: Agência Senado
Várias declarações de pertencimento falsas foram utilizadas para permitir a participação indevida de candidatos em processos seletivos
Está na pauta do Ministério Público do Estado apurar denúncia anônima feita por e-mail em 2016. É sobre “possíveis irregularidades no âmbito da Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos do Estado do Pará (Arcon), pois estaria a serviço do Deputado Federal Wladimir Costa, servindo para desvio de dinheiro público, como no caso de concessões de licenças para vãs”.
O radialista Wladimir Costa nem é mais deputado federal.
Outra questão foi encaminhada em 2014 pelo Tribunal de Contas dos Municípios. Trata-se de cópia dos autos de um processo, em quatro volumes, referente à prestação de contas da Secretaria Municipal de Saneamento de Belém, do exercício 2002, cujos ordenadores de despesas eram Francisco Eduardo Pasetto e Ivanize dos Santos Carvalho, na gestão do prefeito Edmilson Rodrigues.
Outro item é um inquérito civil de 2010, que apura “possíveis irregularidades” em dois processos referentes a três dispensas de licitação da secretaria de Educação do Estado objetivando contratação de empresas para prestação de serviços de transporte escolar terrestre nos municípios de Inhagapi, São João de Pirabas e Santarém Novo.
Outro processo, de 2014, apura “supostas irregularidades” na dispensa de licitação da Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa), para a aquisição com entrega parcelada de gêneros para dejejum e lanche diferenciado, pelo período de 12 meses, para assegurar e atender o fornecimento das unidades de Santarém e Marabá.
Procedimento de 2012 apura possíveis irregularidades em pagamentos efetuados pela Assembleia Legislativa do Estado à empresa Mac Martins, cujo titular seria Marco Antônio Costa Martins, assessor do então deputado José Megale Filho.
Mais um inquérito civil, de 2012, apura denúncia sobre possíveis irregularidades na contratação, sem licitação, de obras de reforma de 88 escolas, pela secretaria de Educação.
O Núcleo de Combate à Improbidade Administrativa e à Corrupção do Ministério Público encaminhou, em 2013, peças de informação “que noticiam a existência de possíveis irregularidades” no âmbito da secretaria de Transportes, “com relação a esquemas de favorecimento de algumas empresas que ganham licitações” na secretaria.
Fonte: O EstadoNet
A Justiça Federal obrigou a União a adotar as medidas necessárias para liberar a contratação de intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (Libras) para alunos que necessitem desse serviço em todos os campi da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA). A sentença, proferida na segunda-feira (19), julgou procedentes pedidos feitos pelo Ministério Público Federal (MPF).
A União deve criar e disponibilizar os códigos de vagas, com a previsão de que sejam ocupadas por profissionais com qualificação de nível superior, conforme exigido pela legislação, e as vagas devem ser em número suficiente para atender toda a demanda dos alunos, determinou a Justiça.
A sentença também estabeleceu que, após a disponibilização dos códigos de vagas pela União, a UFOPA deve promover todas as medidas necessárias para a contratação, e também deve providenciar contratações para atender às demandas periódicas ou temporárias desse tipo, para impedir que os alunos que necessitem desse suporte fiquem desassistidos.
As medidas para a contratação dos intérpretes devem ser adotadas assim que que ocorrer o retorno das atividades presenciais na área acadêmica e na área administrativa, determinou o juiz federal Felipe Gontijo Lopes.
Fonte: O EstadoNet
Defesa do guarda deu entrada na ação na última terça-feira (20), na 10ª Vara Cível de Santos.
O guarda civil municipal humilhado pelo desembargador Eduardo Siqueira, em Santos, no litoral paulista, entrou com uma ação judicial pedindo o pagamento de R$ 114 mil por danos morais, na 10ª Vara Cível de Santos. Cícero Hilário, de 36 anos, foi chamado de ‘analfabeto’, após ter multado Siquiera, que caminhava na praia sem máscara, item obrigatório na Baixada Santista.
O episódio ocorreu em julho deste ano. Enquanto o documento era lavrado, o desembargador tentou dar uma "carteirada" ao telefonar para o secretário de Segurança Pública de Santos, Sérgio Del Bel. Também na ocasião, além de ofender o guarda, o desembargador rasgou a multa e ainda disse, mostrando o documento: "Leia bem com quem o senhor está se metendo".
Cinco dias depois do episódio, Siqueira divulgou uma nota na qual pediu desculpas e disse que o trabalho do guarda foi "irrepreensível". Diante da conduta, ele passou a ser alvo de um processo administrativo disciplinar no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e foi afastado no final de agosto.
Nesta terça-feira (21), o advogado que representa Cícero, Jefferson Douglas de Oliveira, deu entrada na ação de danos morais contra o desembargador, levando em consideração a conduta da autoridade na ocasião e também como agiu após os fatos.
“O comportamento dele durante e após que demonstrou que ele não estava dando a mínima para o Cícero e que a intenção dele, de fato, era humilhar a pessoa que estava o abordando no momento. As ofensas ditas por ele. As humilhações de chamá-lo de analfabeto, de guardinha, de querer intimidá-lo. Fez ameaças veladas de chamar a polícia para prendê-lo. Tem vários fatores que demonstram os danos sofridos”, explica.
Além disso, a defesa também considerou a dimensão que o caso tomou. “O dano também é fundamentado na repercussão que causa. Quanto maior a repercussão, maior a gravidade”, afirma o advogado
A respeito do valor pedido por danos morais, Oliveira esclarece que a quantia é correspondente a dois salários do desembargador, que chega a R$ 57 mil. “O valor até parece alto, mas com base na remuneração dele, são dois proventos de sua remuneração”. O advogado finaliza explicando que o objetivo da ação é que o desembargador seja condenado e pague pelo erro dele.
O G1 tentou contato com o desembargador Eduardo Siqueira, mas até a última atualização dessa reportagem, não obteve retorno.
Fonte: G1 Santos e Região
Diarreia, acidentes domésticos e doenças do trato respiratório são as patologias que mais acomete os pequenos.
O Hospital Municipal de Santarém Dr. Alberto Tolentino Sotelo (HMS) é referência no atendimento de urgência e emergência pediátrica no município e região oeste do Pará. Em média 65 crianças são atendidas na Unidade por dia. Desses, cerca de 20% ficam internadas e são levadas para manter o tratamento hospitalar no setor da pediatria e aproximadamente 15% são pacientes graves que precisam ficar no setor da estabilização. Todo o acompanhamento é feito por uma equipe multiprofissional, que envolve médico plantonista, pediatra, equipe de enfermagem e em alguns casos, o psicossocial.
De janeiro a outubro deste ano, o HMS registrou o atendimento de 18.177 crianças na faixa etária de 0 a 11 anos. Dessa soma, ficaram internados na pediatria 316 pacientes ao longo do período mencionado acima. Existem ainda àqueles que são mantidos internados enquanto aguardam as transferências para hospitais de alta complexidade do Estado. Atualmente, a Unidade tem 16 crianças internadas e três estão na estabilização.
A supervisora do setor de pediatria do HMS, enfermeira Silvia Barbosa, explica sobre a rotina dentro do setor. Para ela, as abordagens personalizadas e individualizadas são fundamentais para uma assistência de qualidade e humanizada. “Dentro do HMS a equipe usa a estratégia da escuta do paciente e acompanhante, isso permite entender melhor as fragilidades de cada um. Nós oferecemos o tratamento devido e todo o respeito ao paciente, independentemente da idade”, enfatizou ela.
Entre as principais ocorrências dos atendimentos pediátricos estão os acidentes domésticos como o engasgo, queimaduras e quedas que envolvem traumas. De janeiro a março foram 133 casos e de julho a setembro chegou a um total de 88 crianças. Nos meses de abril, maio e junho não houve notificações, porque o setor responsável por realizar essa demanda estava atuando nas notificações da COVID-19. Essa foi uma medida emergencial diante do quadro pandêmico do Brasil.
As duas são moradoras da comunidade Bom Jardim, localizada na área do planalto de Santarém. Lívia ficou internada no setor da pediatria até o último dia 18. Ela foi diagnosticada com pneumonia. A criança finalizou o tratamento com antibioticoterapia, evoluiu bem e recebeu alta, segundo afirmou a equipe médica que atende no setor. De cada 65 casos de atendimento diário, pelo menos 15 são pacientes com pneumonia ou com sintomas gripais.
Fonte: RD Notícias
Existem 9,5 mil indígenas nas aldeias do Pará aptos a votar nas eleições municipais
Por causa da pandemia do novo coronavírus, os servidores da Justiça Eleitoral que vão atuar nas seções localizadas em aldeias indígenas deverão fazer testes para covid-19, antes de entrar nas aldeias.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) atua em parceria com a Fundação Nacional do Índio (Funai), Tribunais Regionais Eleitorais, Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) e Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) para conseguir a testagem para todos os não indígenas que precisem ingressar nas aldeias na semana da eleição municipal, que será realizada dia 15 de novembro.
O diretor-geral do TRE/PA, Osmar Frota, explica que a Funai fez a solicitação ao TSE, que busca junto aos tribunais regionais, que possuem eleitores que votam em aldeia indígena, se organizarem para conseguir assegurar a melhor proteção para a população indígena, segundo Frota, “a fim de que não exista eventual contaminação de covid-19 nessa população tão sensível”.
No Estado do Pará estão cadastrados são 5.758.120 eleitores. Destes, 9.5 mil eleitores votam em aldeias indígenas. No total há 29 locais de votação em 40 seções eleitorais, que atingem pelo menos 15 municípios paraenses.
O município de Jacareacanga, no sudoeste paraense, abriga o maior número de eleitores indígenas e Oriximiná, no oeste do Estado, vem em seguida.
Osmar Frota explica que as seções eleitorais em aldeias indígenas, são geralmente locais de difícil acesso, onde a Justiça Eleitoral precisa utilizar, inclusive, transporte aéreo para chegar nestas localidades. Ele ressalta que nesta semana o TRE-PA solicita informações às Zonas Eleitores sobre o número de não indígenas que vão trabalhar nas aldeias (mesários, merendeiros, motoristas, pilotos, forças de segurança, técnicos TSAT, entre outros). As informações servem para planejar o esquema completo de segurança sanitária das seções eleitorais nas aldeias, entre outras medidas estruturais.
Fonte: RD Notícias
Em 2020, a unidade de saúde promoveu mais de 100 ações de solidariedade com apoio da Pró-Saúde, gestora do hospital
A Anvisa não informou se ele tomou a dose da vacina ou placebo
O voluntário brasileiro João Pedro Feitosa, que fazia parte dos testes de eficácia da vacina de Oxford contra a Covid-19, morreu nesta quarta-feira (21). Ele era médico e morreu em decorrência de complicações da Covid-19, segundo publicou o G1. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não informou se ele tomou a dose da vacina ou placebo.
João Pedro Feitosa tinha 28 anos, era médico recém-formado e morava no Rio de Janeiro.
Em nota, a Anvisa informou ter sido notificada do óbito em 19 de outubro e que o comitê independente que acompanha o caso sugeriu o prosseguimento do estudo.
A vacina desenvolvida em parceria entre o laboratório AstraZeneca e a Universidade de Oxford tem sido apontada como uma das principais esperanças de imunização contra a doença pelo Governo Federal.
Testes no Brasil
No Brasil, o composto será produzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que assinou contrato, em setembro deste ano, de Encomenda Tecnológica (Etec) para prepará-lo nacionalmente.
Os testes no país começaram em junho, com 8 mil voluntários. O estudo está na fase 3 dos testes, quando a eficácia da vacina é verificada a partir do monitoramento de milhares de voluntários.
Antes da fase 3, a segurança da vacina foi verificada em pesquisas com um número menor de voluntários e nenhuma reação grave foi verificada, somente reações leves, informou o G1.
Previsão para 1º semestre de 2021
O Ministério da Saúde deve investir R$ 1,9 bilhão para o projeto AstraZeneca/Oxford, com intenção de oferecer 100 milhões de doses da vacina no primeiro semestre do próximo ano, caso os estudos confirmem sua eficácia e segurança. E prevê, ainda, a produção de mais 165 milhões de doses no Brasil no segundo semestre.
No Ceará, o secretário da Saúde, Carlos Roberto Martins Rodrigues Sobrinho, Dr. Cabeto, projeta que as doses dessa vacina comecem a ser distribuídas até julho de 2021.
Em estudo da vacina de Oxford publicado em 20 de julho na revista científica "The Lancet", os cientistas citam reações consideradas leves e moderadas e não há registro de efeitos colaterais graves, revelou o G1.
Os testes iniciais, das fases 1 e 2, foram realizados na Inglaterra, com 1.077 voluntários.
Nota da Anvisa na íntegra:
"Em relação ao falecimento do voluntário dos testes da vacina de Oxford, a Anvisa foi formalmente informada desse fato em 19 de outubro de 2020. Foram compartilhados com a Agência os dados referentes à investigação realizada pelo Comitê Internacional de Avaliação de Segurança. É importante ressaltar que, com base nos compromissos de confidencialidade ética previstos no protocolo, as agências reguladoras envolvidas recebem dados parciais referentes à investigação realizada por esse comitê, que sugeriu pelo prosseguimento do estudo. Assim, o processo permanece em avaliação.
Portanto, a Anvisa reitera que, segundo regulamentos nacionais e internacionais de Boas Práticas Clínicas, os dados sobre voluntários de pesquisas clínicas devem ser mantidos em sigilo, em conformidade com princípios de confidencialidade, dignidade humana e proteção dos participantes.
A Anvisa está comprometida a cumprir esses regulamentos, de forma a assegurar a privacidade dos voluntários e também a confiabilidade do país para a execução de estudos de tamanha relevância.
A Agência cumpriu, cumpre e cumprirá a sua missão institucional de proteger a saúde da população brasileira."
Fonte: Diário do Nordeste
Militares e servidores civis têm acesso a métodos e tecnologias de identificação e conhecimento da atividade de inteligência
A Polícia Militar realizou na manhã desta terça-feira (20), na sede do Quartel do Comando-Geral, em Belém, a aula inaugural do 6° Curso Básico de Inteligência, destinado aos agentes de segurança e servidores de outros órgãos públicos. A capacitação visa dar continuidade às ações que resultam na redução da criminalidade na Região Metropolitana de Belém e no interior do Pará.
Além de militares da PM e das Forças Armadas, participam do Curso Básico profissionais do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Ministério Público (MP), Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal (Siac) e dos Núcleos Regionais de Inteligência. O conteúdo inclui identificação e conhecimento da atividade de inteligência e seus métodos e tecnologias.
São 37 alunos matriculados no Curso, que será realizado de 20 a 30 de outubro, com carga horária de 80 horas/aula. De acordo com a coordenação, os participantes terão acesso a instruções teóricas - realizadas no auditório do Quartel do Comando-Geral, no bairro Parque-Guajará, e no laboratório de informática do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (Cfap), no bairro do Souza - e práticas, que ocorrerão em diversos pontos estratégicos de Belém.
"A atividade de Inteligência não se faz de forma isolada, mas de forma integrada, pois somente com cooperação mútua as instituições de segurança pública serão eficientes no combate à violência e ao crime organizado", frisou o chefe do Centro de Inteligência da PM, coronel Altino Ranieri, responsável pela coordenação-geral do Curso Básico.
Redução da violência - Para o comandante-geral da PM do Pará, coronel Dílson Júnior, a capacitação é uma excelente oportunidade para que os agentes contribuam com a prevenção e o combate aos crimes violentos. "O governo do Estado tem investido em tecnologia e disponibilizado novos equipamentos para serem usados pela corporação, e isso tem trazido eficiência para nosso trabalho e contribuído para tornar o Pará o Estado que mais reduziu a violência em números absolutos no primeiro semestre deste ano", reiterou o coronel, que espera resultados ainda melhores nos próximos meses.
Abordando o tema “Atuação das Organizações Criminosas no Pará”, o secretário adjunto de Inteligência e Análise Criminal, delegado Carlos André Viana da Costa, ministrou a aula inaugural. Segundo o gestor, "os agentes de Inteligência têm papel fundamental no combate ao crime organizado e à violência, pois têm a missão de identificar as oportunidades e as ameaças que vão direcionar os gestores a tomar as melhores estratégias logísticas e operacionais".
Fonte: Agência Pará