segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Operação Caribe Amazônico da Polícia Federal combate garimpo ilegal no Rio Tapajós

Rastro de lama de garimpos no Rio Tapajós/ Divulgação PF


A Policia Federal deu início dia 14 de fevereiro à Operação Caribe Amazônico, nas proximidades da terra indígena Munduruku, no Estado do Pará. O objetivo das ações é reprimir atividades de garimpo ilegal no Rio Tapajós, por meio da apreensão de materiais e destruição de maquinários utilizados na prática ilegal, bem como a repressão de outros crimes ambientais que impactam na região de Alter do Chão.

A operação é decorrente de informações sobre a contaminação do rio Tapajós, que levaram à necessidade de ações imediatas nas regiões de Itaituba, Jacareacanga, Moraes de Almeida, Creporizinho e Creporizão. Participam dessas ações cerca de 150 agentes do Estado dos seguintes órgãos: Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional de Segurança Pública, Marinha, Exército, Força Aérea Brasileira, Bope PMDF, além do Ibama e Funai.

Nas ações desencadeadas, até o momento, já foram inutilizados vários equipamentos - avaliados em quase R$ 10 milhões - ,  como pás escavadeiras, motores, veículos, balsas, dragas, tratores, entre outros, todos usados para extrair ouro e outros sedimentos decorrentes da extração do mineral. Conforme foi apurado em investigações, os materiais produzidos nessas localidades estavam sendo despejados nos igarapés que deságuam no Rio Tapajós, poluindo o rio.  


Com informações da PF

 

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