segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Brasil se posiciona pela primeira vez na ONU contra invasão russa e guerra na Ucrânia

 

Embaixador brasileiro Ronaldo Costa Filho/ Foto: Carlo Allegri/Reuters

O Brasil reforçou a posição do país contra a Guerra na Ucrânia durante a sessão extraordinária da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) nesta segunda-feira (28), em Nova York.

Durante discurso, o embaixador brasileiro Ronaldo Costa Filho pediu uma negociação diplomática "a favor da paz" no país invadido por tropas da Rússia.

“Estamos com um aumento rápido das tensões, que podem colocar toda a humanidade em risco, mas ainda temos tempo para parar com isso. Acreditamos que o Conselho de Segurança ainda não exauriu os instrumentos que tem a disposição para contribuir para uma solução negociada e diplomática, a caminho da paz”, completou.

No encontro desta segunda (28), o embaixador brasileiro reiterou o voto brasileiro dado na reunião do Conselho de Segurança na sexta-feira (25), condenando a invasão da Rússia (veja vídeo abaixo).

Ele afirmou que a comunidade internacional precisa "fazer o que for preciso antes que seja tarde demais". Costa Filho disse ainda que não há motivos de segurança que justifiquem o uso da força pela Rússia.

“Estamos testemunhando uma sucessão de ofensas que, se não forem contidas, poderão levar a um confronto maior. E todo mundo vai sofrer, não apenas aqueles que estão lutando. (...) A situação atual de forma nenhuma justifica o uso da força contra a integridade territorial e soberania de nenhum Estado integrante de ONU. É contra os princípios mais básicos que nós defendemos e estão na carta da ONU”, declarou o embaixador. 

Conselho de Segurança da ONU

Na reunião sexta-feira (25) do Conselho de Segurança das Nações Unidas, a Rússia vetou uma resolução do Conselho que serviria para condenar a invasão da Ucrânia – e foi o único país (dos 15 membros) a votar contra, mas seu voto tem poder de veto.

Representante do Brasil na ONU, o embaixador Ronaldo Costa Filho disse que o Conselho de Segurança deveria agir urgentemente diante da agressão da Rússia.

 

Fonte: G1

Após fugir de casa, menino de 9 anos viaja sozinho de avião de Manaus para São Paulo

 

Latam informou que ainda está apurando o ocorrido/Divulgação

Um menino de 9 anos protagonizou uma história surpreendente nesse fim de semana, em Manaus. Morador da Zona Oeste, Emanuel Marques de Oliveira foi dado como desaparecido na manhã de sábado (26). No final do dia, a mãe descobriu que ele fugiu de casa e foi parar na cidade de Guarulhos (SP). Assista acima o relato da mãe sobre o caso.

Ele embarcou sozinho, sem passagem aérea, sem documentos e sem malas, em um voo da Latam, que saiu do Aeroporto de Manaus e teve como destino o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

A companhia aérea e a empresa administradora do aeroporto de Manaus informaram que estão investigando como o menino conseguiu viajar. A Polícia Civil solicitou imagens das câmeras de segurança e também apura a situação.

Em nota, a Polícia Civil informou que a criança agiu sem a ajuda de adultos, e, antes de partir, realizou pesquisas na internet de “como entrar em um avião despercebida”.

O órgão também disse que a criança não tem histórico de violência familiar e, durante oitivas, declarou que o motivo da viagem seria o desejo de morar em São Paulo, com outros familiares.

O sumiço pela manhã

Em entrevista ao g1, a mãe do menino, a eletricista Daniele Marques, contou que percebeu que o filho não estava em casa nas primeiras horas da manhã de sábado (26). Eles moram na comunidade União da Vitória, bairro Tarumã.

“Acordei às 5h30, fui ao quarto dele, e vi que ele estava dormindo normalmente. Depois mexi um pouco no celular e levantei novamente, já às 7h30, quando percebi que ele não estava mais no quarto e comecei e me desesperar”, afirmou.

Depois de registrar boletim de ocorrência na delegacia, e começar a divulgar a imagem do filho nas redes sociais, a eletricista recebeu a ligação de um funcionário da Latam, por volta das 22h daquele mesmo dia, informando que a criança estava no aeroporto de Guarulhos (SP).

“Assim que eles me contaram que ele estava lá [no Aeroporto de Guarulhos], avisei a delegada. Os policiais até perguntaram se eu podia ir buscá-lo, mas eu disse que não teria como fazer isso, e sim queria que a empresa Latam retornasse com o meu filho”.

Após trâmites e negociações entre o Conselho Tutelar e a companhia aérea, o garoto voltou a Manaus na manhã de domingo (28).

Trajeto percorrido

Daniele conta que, em conversa com o filho, Emanuel deu os detalhes de como conseguiu viajar sozinho de avião para outro estado, sem documentação e sem bilhete de embarque.

“Ele me disse que pegou alguns ônibus aleatórios aqui de casa [no bairro Tarumã-Açu] até chegar no aeroporto. Depois olhou no painel o horário dos voos, e entrou em um deles. O meu filho passou por três vistorias sem que alguém notasse que ele estava sozinho, sem documentação nem bilhete de embarque”, contou Daniele.

A mãe do garoto relata que jamais imaginaria que o filho pudesse ter viajado sozinho de avião, quando percebeu que ele não estava em casa.

“O que eu fico pensando é como uma criança consegue passar por um sistema de aeroporto que é tão burocrático para gente passar. Por isso eu quero uma resposta da companhia aérea e do aeroporto sobre como o meu filho conseguiu embarcar sozinho”, concluiu Daniele.

Latam x aeroporto

Em nota, a Latam disse que acionou a Polícia Federal e o Conselho Tutelar após identificar que o menor estava sozinho no voo. Ele foi encaminhado para um abrigo para aguardar os trâmites necessários até a recondução dele para Manaus.

A companhia aérea não deu mais detalhes, e informou que ainda está apurando o ocorrido.

Ao g1, o Aeroporto Internacional de Manaus alegou que o caso está sob apuração interna, assim como a verificação das imagens das câmeras de segurança.

O Aeroporto Internacional de Manaus também disse que “preza pela segurança de todos e segue os procedimentos e normas de segurança da aviação civil”.

Investigações 

Por meio de nota, a assessoria da Polícia Civil informou que durante as investigações em torno do caso, os agentes constataram que o menino agiu sem a ajuda de adultos, e, antes de partir, realizou pesquisas na internet de como entrar em um avião despercebida.

Além disso, a investigação apontou que a criança não tem histórico de violência familiar e, durante depoimento, o menino informou que o motivo da viagem seria o desejo de morar em São Paulo, com outros familiares.

A família já foi ouvida, e a criança encontra-se sob a tutela dos pais. As câmeras de segurança do aeroporto foram solicitadas.


Fonte: G1 AM

 

Homem se casa em hospital um dia após sofrer acidente, no Pará

Jedielso e Patrícia tiveram cerimônia de casamento no hospital/Reprodução


Uma história de amor chamou atenção nas redes sociais no último fim de semana no município de Garrafão do Norte, no nordeste do Pará.

Patrícia e Jedielso haviam agendado o casamento para o último sábado, dia 26 de fevereiro. Um dia antes, porém, o noivo se acidentou e lesionou uma das pernas. Mesmo hospitalizado, Jedielso fez questão que o casamento fosse realizado.

Os servidores do Hospital Municipal Manoel Gonçalves Eufrásio ajudaram na organização e celebraram o momento, que ganhou muitos likes na web.

Aprenda como regularizar o título eleitoral; prazo encerra dia 4 de maio

 

Titulo eleitoral deve ser regularizado até 4 de maio/Reprodução

regularização do título de eleitor pode ser feita no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O prazo encerra dia 4 de maio e também vale para quem vai pedir a primeira via do documento para votar pela primeira vez, fazer a transferência de local de votação ou a atualização de dados pessoais. 

Para verificar sua situação, o eleitor deve entrar no site do TSE e checar se há algum débito em seu nome pela aplicação de multa por não ter votado em eleições anteriores, caso mais comum de irregularidade. 

O voto no Brasil é obrigatório e quem não comparece no dia da eleição paga multa de aproximadamente R$ 3,50 por cada turno se não justificar a falta. 

Após fazer o pagamento, por meio da Guia de Recolhimento da União (GRU), é preciso esperar a Justiça Eleitoral identificar o pagamento da multa e baixá-la no sistema, que acusará que o débito foi pago. 

O eleitor que estiver com o título cancelado pela ausência consecutiva em três eleições, além de pagar a multa, deverá requerer a revisão do cancelamento ou a transferência de domicílio para ficar em dia com a Justiça Eleitoral. 

Regularização

Após checar sua situação e quitar as pendências, o eleitor deve iniciar o processo de regularização por meio do site Títulonet

Além de preencher os dados pessoais, será solicitada a digitalização dos seguintes documentos: identidade com foto, comprovante de residência, comprovante de pagamento de débitos eleitorais e comprovante de quitação de serviço militar (somente para homens). As imagens devem ser legíveis. 

O eleitor também deverá anexar uma selfie no requerimento. Na foto, deverá segurar, ao lado de seu rosto, o documento oficial de identificação, sem o uso de óculos, gorros, bonés, entre outros objetos. 

Após o preenchimento de todas as informações, o procedimento de verificação das informações será iniciado. No caso de falta de documentos, a Justiça Eleitoral poderá entrar em contato com o eleitor para pedir a complementação das informações. 

Ao final, o pedido de regularização será aceito ou negado pelo juiz eleitoral. O andamento do processo eletrônico também pode ser acompanhado na plataforma

Transferência 

O pedido de transferência do local de votação também pode ser feito pelo site do TSE. A medida se aplica aos brasileiros que mudaram de cidade. Entre as regras, é necessário que o eleitor esteja morando no município há pelo menos três meses. 

Quem mora no exterior deve fazer o pedido de transferência na embaixada ou consulado do Brasil. Os brasileiros no exterior só votam para presidente da República.

Vídeo publicado pelo TSE na internet mostra o passo a passo para transferir o título. 

O primeiro turno das eleições será realizado no dia 2 de outubro, quando os eleitores vão às urnas para eleger o presidente da República, governadores, senadores, deputados federais, estaduais e distritais. Eventual segundo turno será em 30 de outubro. 

Informações da Agência Brasil

 

Associação de Mineradores classifica como terrorismo operações realizadas pelo Ibama e PF na região do Tapajós

 

Operação em garimpos do Tapajós/Reprodução

Em nota assinada pelo presidente da Associação dos Mineradores de Ouro do Tapajós (AMOT, José Antunes, no último dia 17 de fevereiro, a AMOT repudia veementemente as operações realizadas pelo Ibama, Polícia Federal e outros órgãos federais, na região do Tapajós.  

José Antunes afirma que essas operações, atos de guerra e terrorismo contra a população ordeira e trabalhadora, foram realizadas baseadas em laudos falaciosos, desprovidas de qualquer legitimidade. Veja abaixo a Nota na íntegra: 

 

NOTA DE REPÚDIO  

A ASSOCIAÇÃO DOS MINERADORES DE OURO DO TAPAJÓS – AMOT, vem manifestar o seu repúdio em decorrência das operações do IBAMA/POLÍCIA FEDERAL E DEMAIS ÓRGÃOS DE ÂMBITO FEDERAL, que sob argumentos baseados em laudos falaciosos, verdadeiras narrativas, desprovidos de qualquer legitimidade, vêm praticando atos de guerra e terrorismo contra a população ordeira e trabalhadora, composta de mais de 40.000 garimpeiros(as) e pequenos agricultores, que vivem e trabalham, com suas famílias, pacificamente há mais de 50 (cinquenta) anos, nesta região do Tapajós.  

Os garimpeiros, do Tapajós, sempre atenderam o chamamento dos órgãos competentes, para se legalizarem, tanto é que no ano de 2004, o Ministério de Minas e Energia, cuja titular era a então Ministra Dilma Roussef, criou o Programa Nacional de Formalização da Produção Mineral (PRONAFOR), especificamente para a área da Província Mineral do Tapajós, abrangendo os Municípios de Itaituba, Novo Progresso, Jacareacanga, Trairão, Aveiro e Rurópolis.  

A execução do programa foi feita sob coordenação do DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral, sendo o Diretor Geral, Dr. Miguel Cedraz Nery, tendo recebido o apoio e a participação dos municípios acima citados e do Governo do Estado do Pará.  

Foi feito o georreferenciamento de todas as áreas requeridas, graciosamente, pelo DNPM, com uma grande equipe técnica, que permaneceu por meses na região, tendo apresentado todas as PLGs ativas devidamente levantadas, sem qualquer conflito, entre os requerentes, mineradoras e outros interessados, tornando as áreas prontas para receberem seus títulos minerários (PLGs).  

Infelizmente, à revelia de toda a comunidade Tapajônica e confrontando com a política correta do Ministério de Minas e Energia, que atendia plenamente toda a população, principalmente a mais carente, em 13 de fevereiro de 2006, o Sr. Presidente da República, atendendo orientação do Ministério do Meio Ambiente, cuja titular era a Sra. MARINA DA SILVA, criou inúmeras unidades de conservação, composta de APAS, FLONAS, PARQUES, REBIOS e outras mais, cobrindo mais de 80,00 % (oitenta) por cento da área do Tapajós, transformando de um dia para outro, os garimpeiros e agricultores que estavam no âmbito dessas unidades de conservação, em “criminosos ambientais”, tudo, feito sob os argumentos contidos no “PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL SUSTENTÁVEL PARA A ÁREA DE INFLUÊNCIA DA BR163”, CUJO PLANO, FOI CONSTRUÍDO COM A PARTICIPAÇÃO DE 23 MINISTÉRIOS.  

Até hoje, nada foi feito pelo Governo Federal, para implementar o referido plano, fazendo com que os agricultores e garimpeiros, ficassem à mercê de grileiros e contraventores de toda espécie sem que tenham qualquer segurança em suas legítimas atividades para o seu sustento e o de suas famílias sendo que de uns tempos para cá o seu maior algoz é a “ESTRUTURA DE REPRESSÃO DO GOVERNO FEDERAL”.  

Atualmente a PF deflagra Operação “Caribe Amazônico” para reprimir garimpo ilegal no Rio Tapajós, sendo que a operação conta com a participação do Ibama, Funai, PRF, Força Nacional de Segurança Pública, Marinha, Exército, FAB e Bope PMDF, aonde estão praticando verdadeiro terrorismo contra as famílias moradoras das comunidades garimpeiras e pequenos agricultores, queimando todos os equipamentos de trabalho, residências, alimentos, em área que não constituem reservas ambientais restritivas para a prática da garimpagem/mineração e, muito menos, em reservas indígenas, ofendendo de “morte” a legislação pátria, conforme podemos constatar: 

A Lei Federal nº 7.805/89, que alterou o Decreto-Lei nº 227, de 28 de fevereiro de 1967 (Código de Mineração), criou o regime de permissão de lavra garimpeira, determinando em seu art. 21, parágrafo único: “Art. 21. A realização de trabalhos de extração de substâncias minerais, sem a competente permissão, concessão ou licença, constitui crime, sujeito a penas de reclusão de 3 (três) meses a 3 (três) anos e multa. Parágrafo único. Sem prejuízo da ação penal cabível, nos termos deste artigo, a extração mineral realizada sem a competente permissão, concessão ou licença acarretará a apreensão do produto mineral, das máquinas, veículos e equipamentos utilizados, os quais, após transitada em julgado a sentença que condenar o infrator, serão vendidos em hasta pública e o produto da venda recolhido à conta do Fundo Nacional de Mineração, instituído pela Lei nº 4.425, de 8 de outubro de 1964.” Grifos nossos.  

Como podemos constatar, o não cumprimento do contido na legislação supra (Código de Mineração), que na hierarquia das leis, é superior às leis ordinárias e decretos, não podendo, portanto, prevalecer as disposições contidas no Decreto Federal nº 6.514/2008, aplicado atualmente pela Operação “Caribe Amazônico” ou seja, se sobrepondo ao Código de Mineração.  

A prática da destruição de equipamentos destinados à extração de substâncias minerais, em referidas fiscalizações/operações, em áreas onde é permitida a atividade minerária/garimpagem, constitui-se em verdadeiros atos de improbidade administrativa, praticadas pelos agentes de referidos órgãos fiscalizatórios, vez que com base no Código de Mineração os equipamentos devem ser apreendidos, e após o trânsito em julgado, se configurado o crime previsto no art. 21 de referido Código, seriam os mesmos vendidos em hasta pública, revertendo os valores ao Fundo Nacional de Mineração, fundo este, de âmbito federal, ou seja, os próprios agentes da União estão dilapidando possíveis recursos que integrariam o patrimônio da União e, em caso de sucesso na defesa do autuado, o mesmo recuperaria seu patrimônio, não correndo a União o risco de uma possível ação indenizatória.  

Desta forma, a AMOT vem por todo o exposto, REPUDIAR VEEMENTE TODOS OS ATOS CRIMINOSOS OCORRIDOS NO ÂMBITO DA OPERAÇÃO CARIBE AMAZÔNICO, que está sendo noticiada em toda a imprensa nacional e internacional, transformando os garimpeiros de nossa região, que labutam há mais de 50 anos em referida atividade, em verdadeiros criminosos, quando que na realidade que está praticando crime são os agentes federais, em suas desastrosas ações fiscalizatórias, aos arrepios da legislação mineral.  

Itaituba (Pará), em 17 de fevereiro de 2021.  

JOSÉ ANTUNES (PRESIDENTE DA AMOT) 

 

Reproduzido do Portal Santarém

Escola Pérola do Maicá recebe central de ar solicitada pela vereadora Adriana Almeida

Primeira das três centrais de ar solicitadas pela Vereadora Adriana Almeida para escola/Divulgação


Os dias de calor intenso na Escola Pérola do Maicá, em Santarém, na região do Baixo Amazonas, estão chegando ao fim. Foi entregue essa semana a primeira das três centrais de ar-condicionado, solicitadas pela vereadora Adriana Almeida. As centrais são para sala de informática, secretaria e sala de atendimento educacional especializado. 

A parlamentar fez requerimento no final do ano passado pedindo que fossem disponibilizadas três centrais, a fim de oferecer um ambiente mais adequado para os alunos e funcionários. 

“A gente sabe que um ambiente climatizado faz toda diferença na qualidade da educação. Ficamos felizes pela entrega da primeira central e aguardamos ansiosos pela entrega das duas centrais que ainda faltam”, disse Adriana.  


Fonte: Ascom da Vereadora Adriana Almeida

Câmara de Compensação Ambiental aprova prestação de contas e destinação de recursos

Câmara de Compensação Ambiental do Pará / Foto: Agência Pará


A Câmara de Compensação Ambiental do Pará (CCA-PA) realizou, na manhã da última sexta-feira (25), a 18ª Reunião Ordinária, no Centro Integrado de Monitoramento Ambiental (Cimam), em Belém. O encontro foi presidido pelo secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará, José Mauro O'de Almeida, e contou com a participação de representantes do órgão ambiental estadual, da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio). Durante a reunião, foi aprovada a prestação de contas do exercício 2020 de recursos de Compensação Ambiental provenientes da CCA. No encontro também foi aprovada a destinação de recursos oriundos de compensação ambiental.

Em sua primeira deliberação, a Câmara fez a apreciação do plano de aplicação do Termo de Compromisso de Compensação Ambiental (TCCA) relativo ao empreendimento Minas Juruti Alcoa. Em seguida, houve deliberação e apreciação para o plano de aplicação de recursos oriundos do TCCA da empresa Mineração Caraíba S.A. Em sua deliberação seguinte, os integrantes da reunião realizaram a apreciação do Plano de Trabalho do empreendimento Serra Leste - Vale S.A. Os planos de aplicação de recursos expostos foram aprovados de forma unânime pelos componentes da reunião.

Durante a prestação de contas, foi exposto que os recursos provenientes de compensação ambiental executados pelo Ideflor-Bio, durante o exercício de 2020, totalizaram o montante de R$ 6.118.838,71, que foi aplicado em ações e atividades de compensação ambiental. A execução dos recursos foi aprovada de forma unânime pelos membros da Câmara. Em seguida, os integrantes da reunião aprovaram a destinação do valor de R$ 12.823.689,37 para execução de ações de compensação ambiental.

A reunião também apreciou e aprovou calendário da CCA, com as próximas reuniões ordinárias marcadas para os dias 25 de maio, 25 de agosto e 13 de dezembro.

Compensação Ambiental - A Compensação Ambiental é a destinação obrigatória de recursos que devem ser repassados pelo responsável por empreendimento ou atividade de significativo impacto ambiental. Estes recursos devem ser revertidos em atividades que signifiquem apoio, implantação e manutenção de uma ou mais Unidades de Conservação (UCs). É um mecanismo financeiro que visa compensar impactos ambientais causados ou que podem ser provocados por algum empreendimento. É um tipo de indenização pela degradação ambiental e leva em conta os custos sociais e ambientais identificados no processo de licenciamento.

Os recursos apurados pelo processo de Compensação Ambiental só podem ser aplicados em Unidades de Conservação da Natureza. Isto porque, como alguns impactos ao meio ambiente não podem ter seus danos revertidos - como por exemplo a perda da biodiversidade de uma área ou a perda de áreas de patrimônios cultural, histórico e arqueológico -, o poder público determinou que a compensação das perdas deve ser feita pela destinação de recursos para a manutenção ou criação de unidades de conservação.

Além do titular da Semas, que preside a CCA, a reunião também contou com a presença de Karla Bengtson, presidenta do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), Crisomar Raimundo da Silva Lobato, Diretor de Gestão da Biodiversidade do Ideflor-Bio; Maria do Perpétuo Socorro de Almeida, diretora de Gestão de Unidades de Conservação do Ideflor-Bio; Ary Lima Cavalcanti, Procurador Geral do Estado; Gracialda Costa Ferreira, Julio César Soares e Tito Lísias de Souza, do Ideflor-BIO, e membros da secretaria executiva da CCA.


Chegada do 5G depende de alteração de legislação municipal em quase todo Brasil

 

Antenas / Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A chegada do 5G ocorre agora, em 2022, mas esbarra em questões de infraestrutura e legislações ultrapassadas, já que a internet de 5ª geração precisa de novas antenas que não estão previstas na maioria das legislações municipais do país. Em entrevista exclusiva ao Brasil 61.com, o presidente da Associação Brasileira de Infraestrutura para Telecomunicações (Abrintel), Luciano Stutz, explica quais são essas novas infraestruturas necessárias e quais capitais estão preparadas para a chegada da nova tecnologia. Elas serão as primeiras a receber o 5G.

Atualmente, a autorização de instalação de novas antenas pode demorar de meses a anos, o que pode atrasar a implantação do 5G. Isso demanda modificação na legislação local de cada município, principalmente no que diz respeito aos novos equipamentos, que são menores e não estão previstos nas leis antigas. Uma das soluções veio por meio do PL 8518/2017, de autoria do deputado federal Vitor Lippi (PSDB/SP), que disciplina o licenciamento temporário e acelera o processo de instalação por meio do silêncio positivo, mas que ainda precisa ser apreciado pela Câmara dos Deputados.

Luciano Stutz explica que a Lei Geral das Antenas (Lei nº 13.116/2015) já prevê o silêncio positivo, ou seja, a autorização tácita de instalação por parte da operadora em caso de a prefeitura não responder em até 60 dias. Mas, ainda assim, a legislação do município precisa se adequar à Lei das Antenas porque quem responde finalmente pela ocupação do solo é a prefeitura.

“A competência constitucional para falar de uso e ocupação do solo, para emitir a licença para essa torre ser instalada, é do município. Então, cada município deveria ter uma lei para tratar exatamente dessas torres, desses postes. O município que não tem, se utiliza do código de obras e daí vem o problema. Não só a demora para obter o licenciamento dessas torres, mas também da burocracia envolvida no processo”, destaca o presidente da Abrintel. “Assim, cada município brasileiro está fazendo um trabalho para se preparar para o recebimento da tecnologia 5G. E os municípios têm de fazer isso porque o 5G precisa de estruturas bem menores do que a do 4G, e esse tipo de equipamento não tinha previsão específica dentro das leis municipais.”

Segundo a Abrintel, apenas pouco mais de 60 municípios já adequaram a legislação à Lei Geral das Antes. Assim, se aprovado, o projeto de lei em tramitação pode ajudar cidades que já fizeram a alteração da lei mas não consideraram o silêncio positivo, bem como aquelas que sequer se movimentaram para resolver o problema. “Para as cidades que não têm um dispositivo na sua lei municipal, ou então que no final do dia não têm nem a lei, esse projeto de lei pode servir”, destaca.

Segundo o Ministério das Comunicações, apenas 12 capitais brasileiras já estão totalmente prontas – em infraestrutura e legislação – para receber a quinta geração de internet móvel. De acordo com as regras dos leilões do 5G, a nova tecnologia precisa estar presente em todas as capitais brasileiras até 31 de julho deste ano. “É uma obrigação imposta pela Anatel. A prestadora que comprou a radiofrequência e não cumprir está sujeita a multa”, explica.


Fonte: Brasil 61

Advogado Emanuel Chaves assume como presidente da Comissão Estadual da Advocacia Municipal da OAB/PA

 

 Dr. Emanuel Pinheiro Chaves tomando posse na OAB-PA/Reprodução

Reconhecido pelos serviços prestados em várias cidades do Pará, o advogado Emanuel Pinheiro Chaves foi empossado no último dia 21 de fevereiro, na presidência da Comissão Estadual da Advocacia Municipal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/PA). 

Dr. Emanuel Chaves é especialista e contando com vasta experiência nas áreas do Direito Eleitoral e Municipal Ele foi empossado para o triênio (2022-2024) pelo presidente da OAB/PA, Dr. Eduardo Imbiriba.

O advogado também é consultor jurídico de diversos municípios no Estado do Pará e mestrando em direitos fundamentais. 

Durante a cerimônia de posse, a presidência da OAB/PA destacou a relevância do papel desempenhado pelos advogados e advogadas no Pará. Como prioridades da Comissão estão: a defesa das prerrogativas e o combate a criminalização da Advocacia Municipal. 


Com informações do Portal Santarém

Morte por afogamento é registrada na praia do Juá, em Santarém

 

Populares ainda tentaram reanimar Michael Luiz Lopes de Jesus/ Reprodução Redes Sociais

Um homem identificado como Michael Luiz Lopes de Jesus, de 32 anos, morreu vítima de afogamento na praia do Juá, em Santarém, no oeste do Pará, no início da tarde deste domingo (27). Michael era morador do bairro Mapiri e havia aproveitado o fim de semana para visitar familiares na ocupação do Juá e tomar banho em uma área de praia naquela região.

Populares que estavam na praia, perceberam que o Michael estava se afogando. Um grupo foi até ele e conseguiu retirá-lo da água. Michael Jesus já estava desacordado e populares ainda tentaram reanimá-lo enquanto outras pessoas acionavam o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Equipes de policiais militares e do Samu se deslocaram para o Juá, mas quando o socorro chegou foi constatado o óbito de Michael que estava sem camisa e vestia um calção esportivo.

A Polícia Civil foi comunicada do caso para acionar o Instituto Médico Legal para a remoção do corpo da vítima.


Fonte: G1 Santarém