| Rastro de lama de garimpos no Rio Tapajós/ Divulgação PF |
A Policia Federal deu início dia 14 de fevereiro à Operação Caribe Amazônico, nas proximidades da terra indígena Munduruku, no Estado do Pará. O objetivo das ações é reprimir atividades de garimpo ilegal no Rio Tapajós, por meio da apreensão de materiais e destruição de maquinários utilizados na prática ilegal, bem como a repressão de outros crimes ambientais que impactam na região de Alter do Chão.
A operação é decorrente de informações sobre a contaminação
do rio Tapajós, que levaram à necessidade de ações imediatas nas regiões de
Itaituba, Jacareacanga, Moraes de Almeida, Creporizinho e Creporizão.
Participam dessas ações cerca de 150 agentes do Estado dos seguintes órgãos:
Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional de Segurança Pública,
Marinha, Exército, Força Aérea Brasileira, Bope PMDF, além do Ibama e Funai.
Nas ações desencadeadas, até o momento, já foram inutilizados
vários equipamentos - avaliados em quase R$ 10 milhões - , como pás
escavadeiras, motores, veículos, balsas, dragas, tratores, entre outros, todos
usados para extrair ouro e outros sedimentos decorrentes da extração do
mineral. Conforme foi apurado em investigações, os materiais produzidos nessas
localidades estavam sendo despejados nos igarapés que deságuam no Rio Tapajós,
poluindo o rio.
Com informações da PF
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