terça-feira, 2 de março de 2021

Mulheres confeccionam sacolas reutilizáveis como alternativa ecológica e complemento de renda em Santarém

Caminhando para um mundo mais ecológico e livre de resíduos que demoram milhares de anos para desaparecer, mulheres estão confeccionando sacolas reutilizáveis em Santarém, no oeste do Pará. As "ecobags", como são conhecidas, estão sendo confeccionadas por mulheres atendidas no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Urumari.
A alternativa ecológica também é um complemento a mais na renda de várias famílias. No CRAS, as mulheres passaram por capacitação. A aposentada Domingas da Paixão, de 70 anos, disse estar empolgada.
"Com esses ensinamentos estou conseguindo produzir bastante e essa renda extra irá me ajudar”, disse. Ela vende cada "ecobag" por 15 reais.
Para a coordenadora do CRAS, Jéssica Bentes, “foram unidas alternativas ecológicas para evitar o consumo excessivo de sacolas plásticas com a oportunidade de renda, além de incentivar as pessoas a adotarem uma nova postura com relação ao meio ambiente.
As sacolas permanentes foram produzidas com tecido de algodão cru além de outros materiais usados na produção dos detalhes como: alças, tesouras, botões, feltro, linha, máquina de costura e alfinetes.
Lei estadual
Desde o dia 4 de fevereiro deste ano, está vigorando a lei estadual 8.902/19, que proíbe a distribuição de sacolas plásticas em supermercados do Pará.
Por ano, cerca de um trilhão de sacolas plásticas são consumidas no mundo. A cada hora, apenas no território brasileiro, a distribuição delas ultrapassa a casa do milhão. Fornecidos pelo Ministério do Meio Ambiente, tais dados evidenciam o tamanho do problema e a necessidade de buscar soluções favoráveis ao planeta.

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