domingo, 7 de março de 2021

 


No Dia Internacional da Mulher relembre as Mulheres que fizeram História











Antes de nós, vieram outras mulheres. Outras que às marchas, conquistaram seus direitos, sua voz, sua própria perspectiva de vida. Antes de nós, veio Dandara, que lutou pela liberdade de homens e mulheres escravizados no Brasil colonial. Esposa de Zumbi do Palmares, Dandara dominava técnicas da capoeira e teria lutado ao lado de homens e mulheres nas muitas batalhas consequentes a ataques a Palmares, quilombo que protegia escravos que conseguiam fugir e almejavam uma vida liberta.
Antes de nós, veio a Simone de Beauvoir, que deu base para a luta feminista ocidental, questionando o casamento e a submissão da mulher quanto ao seu parceiro. Escritora, filósofa, intelectual, ativista e professora, Simone foi também questão do ENEM de 2015.
Antes de nós, veio Maria Quitéria de Jesus, que entrou para o exército brasileiro disfarçada de homem para lutar contra os portugueses na Guerra da Independência. Nascida na Bahia, ela foi a primeira mulher a integrar uma unidade militar no Brasil.
Antes de nós, veio Coco Chanel que revolucionou a moda na década de 20, na produção de roupas confortáveis para representar a liberdade feminina, como por exemplo, a própria calça para mulheres.
Durante à marcha, Angela Davis, que lutou nas Panteras Negras contra a segregação racial que aconteceu no Estados Unidos na década de 60. Negra, mulher, ativista, feminista e, acima de tudo, lutadora, a educadora e professora americana, com 75 anos, continua lutando por uma sociedade mais igualitária.
Durante à marcha, a paquistanesa e ativista Malala Yousafzai ficou famosa mundialmente ao ser baleada na cabeça por grupo de talibãs na saída da escola em 2012, quando tinha apenas 15 anos. O motivo torpe foi seu questionamento contra a proibição de estudos para mulheres em seu país. Em 2014, a ativista se tornou a pessoa mais jovem a ganhar o Prêmio Nobel da Paz pela sua luta ao direito de estudar para as mulheres de seu país.
Durante à marcha, tivemos a companhia iluminada e meteórica da ex-vereadora, Marielle Franco. Socióloga, feminista e defensora dos direitos humanos brasileira, a mulher de fibra que lutou por Brasil com justiça, amor e igualdade. A cria da maré, como gostava de ser chamada, foi assinada em 14 de março de 2018.
No dia Internacional das Mulheres é necessário relembrar o quanto é preciso reafirmas as conquistas, reafirmar os espaços que ouçam nossa voz.
Neste dia simbólico, é essencial obter conhecimento de diferentes áreas. E por este motivo, abaixo selecionamos seis obras literárias escrita por mulheres que mudam perspectivas, que trouxeram sonhos e um mundo com mais amor.
Malala a menina que queria ir para a escola – Autora: Adriana Carranca
O que é lugar de fala? – Autora: Djamila Ribeiro.
Harry Potter – Autora: J. K. Rowling
Raça e Classe – Autora: Angela Davis
A hora da Estrela – Autora: Clarice Lispector
Quarto de Despejo – Autora: Carolina de Jesus

 


Por que 8 de março é o Dia Internacional da Mulher?



O primeiro Dia Nacional da Mulher foi celebrado em maio de 1908 nos Estados Unidos

As histórias que remetem à criação do Dia Internacional da Mulher alimentam o imaginário de que a data teria surgido a partir de um incêndio em uma fábrica têxtil de Nova York em 1911, quando cerca de 130 operárias morreram carbonizadas. Sem dúvida, o incidente ocorrido em 25 de março daquele ano marcou a trajetória das lutas feministas ao longo do século 20, mas os eventos que levaram à criação da data são bem anteriores a este acontecimento.
Desde o final do século 19, organizações femininas oriundas de movimentos operários protestavam em vários países da Europa e nos Estados Unidos. As jornadas de trabalho de aproximadamente 15 horas diárias e os salários medíocres introduzidos pela Revolução Industrial levaram as mulheres a greves para reivindicar melhores condições de trabalho e o fim do trabalho infantil, comum nas fábricas durante o período.
O primeiro Dia Nacional da Mulher foi celebrado em maio de 1908 nos Estados Unidos, quando cerca de 1500 mulheres aderiram a uma manifestação em prol da igualdade econômica e política no país. No ano seguinte, o Partido Socialista dos EUA oficializou a data como sendo 28 de fevereiro, com um protesto que reuniu mais de 3 mil pessoas no centro de Nova York e culminou, em novembro de 1909, em uma longa greve têxtil que fechou quase 500 fábricas americanas.
Em 1910, durante a II Conferência Internacional de Mulheres Socialistas na Dinamarca, uma resolução para a criação de uma data anual para a celebração dos direitos da mulher foi aprovada por mais de cem representantes de 17 países. O objetivo era honrar as lutas femininas e, assim, obter suporte para instituir o sufrágio universal em diversas nações.
Com a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) eclodiram ainda mais protestos em todo o mundo. Mas foi em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro no calendário Juliano, adotado pela Rússia até então), quando aproximadamente 90 mil operárias manifestaram-se contra o Czar Nicolau II, as más condições de trabalho, a fome e a participação russa na guerra - em um protesto conhecido como "Pão e Paz" - que a data consagrou-se, embora tenha sido oficializada como Dia Internacional da Mulher, apenas em 1921.
Somente mais de 20 anos depois, em 1945, a Organização das Nações Unidas (ONU) assinou o primeiro acordo internacional que afirmava princípios de igualdade entre homens e mulheres. Nos anos 1960, o movimento feminista ganhou corpo, em 1975 comemorou-se oficialmente o Ano Internacional da Mulher e em 1977 o "8 de março" foi reconhecido oficialmente pelas Nações Unidas.
"O 8 de março deve ser visto como momento de mobilização para a conquista de direitos e para discutir as discriminações e violências morais, físicas e sexuais ainda sofridas pelas mulheres, impedindo que retrocessos ameacem o que já foi alcançado em diversos países", explica a professora Maria Célia Orlato Selem, mestre em Estudos Feministas pela Universidade de Brasília e doutoranda em História Cultural pela Universidade de Campinas (Unicamp).
No Brasil, as movimentações em prol dos direitos da mulher surgiram em meio aos grupos anarquistas do início do século 20, que buscavam, assim como nos demais países, melhores condições de trabalho e qualidade de vida. A luta feminina ganhou força com o movimento das sufragistas, nas décadas de 1920 e 30, que conseguiram o direito ao voto em 1932, na Constituição promulgada por Getúlio Vargas. A partir dos anos 1970 emergiram no país organizações que passaram a incluir na pauta das discussões a igualdade entre os gêneros, a sexualidade e a saúde da mulher. Em 1982, o feminismo passou a manter um diálogo importante com o Estado, com a criação do Conselho Estadual da Condição Feminina em São Paulo, e em 1985, com o aparecimento da primeira Delegacia Especializada da Mulher.

Tema do Dia Internacional da Mulher de 2021 – “Mulheres na liderança: Alcançando um futuro igual em um mundo de COVID-19 ”

Mulheres estão na linha de frente da crise da COVID-19 como profissionais de saúde, cuidadoras, inovadoras, organizadoras comunitárias e algumas das líderes nacionais mais exemplares e eficazes no combate à pandemia. A crise destacou tanto a centralidade de suas contribuições quanto os fardos desproporcionais que as mulheres carregam.

A ONU Mulheres anuncia o tema do Dia Internacional da Mulher, 8 de março de 2021 (IWD 2021) como “Mulheres na liderança: Alcançando um futuro igual em um mundo de COVID-19″.
O tema celebra os enormes esforços de mulheres e meninas em todo o mundo na construção de um futuro mais igualitário e na recuperação da pandemia de COVID-19. Também está alinhado com o tema prioritário da 65ª sessão da Comissão sobre o Status da Mulher, “ Participação plena e efetiva da mulher e tomada de decisões na vida pública, bem como eliminação da violência, para alcançar a igualdade de gênero e o empoderamento de todas as mulheres e meninas ”, e o carro-chefe Campanha Geração Igualdade que visa engajar parcerias institucionais e da sociedade civil para realizar o direito das mulheres de protagonizar a tomada de decisões em todas as áreas da vida, remuneração igual, divisão igual de trabalho doméstico e de cuidados não remunerado, o fim de todas as formas de violência contra mulheres e meninas e serviços de saúde que atendam às suas necessidades.
As mulheres estão na linha de frente da crise da COVID-19 como profissionais de saúde, cuidadoras, inovadoras, organizadoras comunitárias e algumas das líderes nacionais mais exemplares e eficazes no combate à pandemia. A crise destacou tanto a centralidade de suas contribuições quanto os fardos desproporcionais que as mulheres carregam.
Mulheres líderes e organizações de mulheres demonstraram suas habilidades, conhecimentos e redes para liderar efetivamente os esforços de resposta e recuperação da COVID-19. Hoje, há mais aceitação do que nunca de que as mulheres trazem experiências, perspectivas e habilidades diferentes, e fazem contribuições insubstituíveis para decisões, políticas e leis que funcionam melhor para todos.
A maioria dos países de maior sucesso no combate à onda da pandemia da COVID-19 e na resposta à sua saúde e aos impactos socioeconômicos mais amplos é chefiada por mulheres. Por exemplo, chefas de Governo na Dinamarca, Etiópia, Finlândia, Alemanha, Islândia, Nova Zelândia e Eslováquia foram amplamente reconhecidas pela rapidez, determinação e eficácia de sua resposta nacional à COVID-19, bem como a comunicação compassiva de informações de saúde pública baseadas em fatos.
No entanto, as mulheres são chefas de Estado e de Governo em apenas 20 países em todo o mundo. [ 1 
Além das persistentes barreiras sociais e sistêmicas preexistentes à participação e liderança das mulheres, novas barreiras surgiram com a pandemia de COVID-19. As mulheres estão enfrentando o aumento da violência doméstica, de tarefas de cuidado não remuneradas, desemprego e pobreza em todo o mundo. Apesar das mulheres constituírem a maioria dos trabalhadores da linha de frente, há representação desproporcional e inadequada de mulheres nos espaços nacionais e globais de políticas para a COVID-19.
Para defender os direitos das mulheres e alavancar totalmente o potencial da liderança das mulheres na preparação e na resposta à pandemia, as perspectivas das mulheres e meninas em toda a sua diversidade devem ser integradas na formulação e na implementação de políticas e programas em todas as esferas e em todos os estágios de resposta e recuperação da pandemia.
Informações adicionais relacionadas à Observância das Nações Unidas para o IWD 2021 serão disponibilizadas no site da ONU Mulheres mais perto da data. As hashtags para mídia social serão #IWD2021 e #DiaInternacionalDaMulher.
Notas
A partir de 8 de novembro de 2020. Esses dados são compilados pela ONU Mulheres com base em informações das Missões Permanentes da ONU; apenas Chefes de Estado eleitos são levados em consideração

Respirador furtado de ambulância em frente à UPA 24h de Santarém é recuperado pela polícia

Equipamento foi encontrado em uma área de matagal no bairro São José Operário. Respirador foi levado de dentro de ambulância na segunda-feira (1º).

Após investigações, foi encontrado na sexta-feira (5) o respirador que foi levado de dentro de uma ambulância durante um procedimento de remoção de um paciente com quadro clínico grave de Covid-19. O furto aconteceu na noite de segunda-feira (1º) em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h de Santarém, no oeste paraense.
O aparelho, avaliado em R$ 50 mil, foi encontrado em uma área de matagal no bairro São José Operário, nas proximidades das avenidas Moaçara e Dom Frederico Costa.
Em entrevista à TV Tapajós, o investigador da Polícia Civil, Helio Rêgo disse que o aparelho foi recuperado com a ajuda de um usuário de drogas e, as investigações, agora, continuam para identificar o autor desse crime.
Segundo o diretor da 16ª Seccional de Polícia Civil, delegado Germano do Vale, a pessoa se aproveitou da ausência dos ocupantes da ambulância e subtraiu o respirador.
"O usuário de drogas que estava conosco sequer sabia do que se tratava esse aparelho, ele não fazia nem uma relação. E sabemos que o grande problema era a impossibilidade de comprar, mesmo que a empresa tivesse dinheiro, em tempos de pandemia não tem a pronta entrega um respirador, que é extremamente importante para essas remoções a pacientes com Covid-19", ressaltou.
O respirador foi repassado à empresa proprietária do equipamento, para voltar a ser usado em pacientes que necessitem.

'Atravessei igarapé, quase me afoguei para chegar até os castanheiros', diz piloto após resgate de área isolada de floresta

Toninho, após ser encontrado nas matas, ainda muito debilitado




















Toninho contou que após encontrar os coletores de castanha, se identificou e falou sobre o acidente, mas a princípio eles ficaram assustados. Ele ficou 36 dias desaparecido dentro de uma área de difícil acesso.Ainda debilitado após ter caminhado dias no meio da mata densa do município de Almeirim, próximo à divisa do Pará com o Amapá, o piloto Antônio Sena (Toninho), 36 anos, contou após ser resgatado de uma área isolada de floresta, que quase se afogou antes de chegar ao local onde estavam os coletores de castanha que o acolheram até o resgate.
"Eu ouvi barulho de motosserra, entrei num igarapé, me molhei todinho, molhou minha bolsa, eu quase me afoguei, mas consegui atravessar. Caminhei mais um pouco e vi um negócio branco que pensei que era uma peça de avião. Fui até lá, era uma lona e tinha um barril com ouriço de castanha. Andei mais um pouco e encontrei os castanheiros que me ajudaram", contou.
Toninho Sena ficou desaparecido por 36 dias. O avião Cessna 210, prefixo PT-IRJ, que ele pilotava, sofreu pane e foi necessário fazer um pouso forçado em uma área de açaizal. Ele ficou por alguns dias no local à espera de resgate e se alimentou de pão que ele levava no avião.
Segundo Toninho, o avião Cessna 210 caiu de bico em um igarapé e parte dele acabou queimando após o impacto da queda.
O piloto decolou de uma pista de Alenquer, no oeste do Pará, com destino a uma região de garimpo na região de Almeirim no dia 28 de janeiro deste ano. O avião foi visto pela última vez por volta das 12h20 daquele dia.
De acordo com Toninho, depois de muito caminhar e encontrar os coletores de castanha, ele se identificou, contou sobre o acidente, mas a princípio eles ficaram assustados.
Toninho, na Unimed, recebendo cuidados médicos
"Eu cheguei lá com eles e disse: eu sou o Toninho, piloto de avião que sofreu um acidente. Eles ficaram até com medo, mas depois me ajudaram, ajudaram muito, me deram o que comer. Eu só tenho a agradecer por tudo o que fizeram por mim. Os castanheiros têm um coração enorme. Dona Maria Jorge e todos os castanheiros, muito obrigado por tudo, eu amo vocês de coração", disse Toninho.
Após chegar ao aeroporto de Santarém na tarde deste sábado (6) acompanhado pela equipe do Grupo Aéreo de segurança Pública (Graesp) do governo do Pará, Toninho foi encaminhado a um hospital particular, onde passou por uma bateria de exames. "Eu acho que devo estar debilitado devido a falta de nutrientes. Só ontem (sexta-feira) consegui me alimentar direito", contou o ploto.
De acordo com o hospital da Unimed Oeste do Pará, Antônio Araújo de Sena, que deu entrada na unidade às 16h07 deste sábado, encontra-se consciente, orientado e sem sinais de trauma.
Ele passou por anamnese e foram solicitados exames laboratoriais para observar a parte metabólica de Toninho que também passará por uma avaliação nutricional a fim de orientar uma nova alimentação, após consumo baixo de nutrientes, nos dias em que esteve desaparecido.

Câmeras registram momento que jovem reage e dá tapa em ladrão durante assalto em Santarém; veja vídeo









De acordo com as vítimas, as irmãs Andressa e Alessandra Oliveira, esta é a segunda vez que o estabelecimento foi visitado por criminosos. Assaltantes levaram, em média, R$ 3 mil.

Imagens de câmeras de segurança registraram uma jovem reagindo a um assalto e dando um tapa no assaltante em Santarém, no oeste do Pará. A vítima chegou a enfrentar um dos criminosos que aparentemente não estava armado. O caso aconteceu no sábado (6). (Confira no vídeo abaixo).
As irmãs Andressa e Alessandra Oliveira são as jovens que aparecem no vídeo. Ao G1, elas contaram que, infelizmente, esta não é a primeira vez que o estabelecimento da família é alvo de criminosos.
O assalto que foi registrado por câmeras de segurança do estabelecimento aconteceu no bairro Caranazal às 19:30 e toda a ação dos criminosos durou menos de um minuto. As vítimas acreditam que eles tenham levado, em média, R$ 3 mil.
De acordo com Andressa Oliveira, que estava em um dos caixas, a irmã agrediu o criminoso com o objetivo de protege-la. O momento da reação aconteceu quando os criminosos abordou as irmãs.
“Quando ela viu que eu não fui atrás dela, um ficou apontando a arma pra mim e pegando todo o dinheiro ela agiu naquele impulso batendo no outro. Ela também bateu nele pra tentar me proteger, pois ela disse que ia se sentir culpada se ele fizesse algo comigo”, disse Andressa.
As irmãs, juntamente com os demais familiares, foram a 16ª Seccional Urbana de Polícia Civil para registrar o caso. As vítimas receberam a informação que um dos criminosos já foi preso, mas a informação não foi oficializada até a publicação desta reportagem.

Três são presos por tráfico de drogas e suspeita de participação em facção criminosa, em Santarém







Investigações apontam que os três estavam no município planejando atentado contra agentes de segurança pública. Mais de 70 papelotes foram apreendidos.

Três pessoas foram presas em flagrante pelo crime de tráfico de drogas em Santarém, no oeste do Pará, na quinta-feira (4) durante operação integrada. Além do comércio de drogas, os três são suspeitos de integrar uma facção criminosa que planejava atentado contra agentes de segurança pública.
De acordo com a Polícia Civil, os presos foram identificados como Jamison Cardoso, de 23 anos, Abiezel Caldeira, de 36 anos, e Iure Carvalho, de 31 anos. Eles foram presos na casa da mãe de Jamison, no bairro Maicá. O local é conhecido como "Biqueira da Rute".
As investigações apontavam os três chegaram a Santarém com o objetivo de cometer entre outros crimes atentados contra agentes da segurança pública. As prisões ocorreram depois de investigações do serviço de inteligência e investigadores da Polícia Civil.
Informações repassadas à polícia relataram que os três estavam reunidos na "Biqueira da Rute" na tarde de quinta-feira. Foram mobilizadas equipes para efetuar a prisão.
No momento da prisão, os policiais perceberam que o quintal estava remexido, o que era indício para o tráfico de drogas. No terreno foram encontrados 77 papelotes de substância aparentando ser droga. Também foram apreendidos R$ 113 e um celular.
O trio deve responder por tráfico de drogas e associação criminosa. Eles já foram encaminhados ao presídio de Santarém. As investigações continuam.

Brasil negou 3 vezes ofertas da Pfizer e perdeu ao menos 3 milhões de doses

O volume, que era previsto até fevereiro, é equivalente a cerca de 20% das doses já distribuídas no país até agora.

Ogoverno brasileiro rejeitou no ano passado três ofertas da farmacêutica Pfizer, deixando de obter ao menos 3 milhões de doses em meio à escassez de vacinas contra a Covid-19. O volume, que era previsto até fevereiro, é equivalente a cerca de 20% das doses já distribuídas no país até agora.
O anúncio feito pelo Ministério da Saúde nesta última semana de que pretende comprar doses da vacina da empresa norte-americana ocorreu quase sete meses após a primeira oferta apresentada, que previa que as primeiras entregas fossem feitas ainda em dezembro de 2020.
Duas das propostas feitas antes da que o governo diz ter aceitado agora –o contrato ainda não foi assinado– previam vacinas já em dezembro, quando imunizante passou a ser aplicado em países como Reino Unido e EUA. A terceira previa as vacinas em janeiro. Agora, membros do ministério tentam negociar com a empresa entregas a partir de maio.
A Pfizer não foi a única a ter propostas rejeitadas. Documentos mostram que outros laboratórios também tiveram ofertas que previam entregas mais cedo ignoradas, a exemplo do Instituto Butantan, que hoje é responsável por pelo menos 78% das vacinas já distribuídas no país contra a Covid.
Além disso, embora o ministro da Saúde, o general Eduardo Pazuello, tenha afirmado recentemente que encontrou dificuldade em negociações com o consórcio Covax Facility, da Organização Mundial de Saúde, pessoas ligadas às conversas apontam que foi da pasta a decisão de adquirir doses para apenas 10% da população por meio da iniciativa.
Hoje, além da Coronavac, o Brasil aplica a vacina Oxford/AstraZeneca, cuja entrega tem enfrentado atrasos. Nesta semana, diante do agravamento da crise e do aumento da pressão de governadores, o Ministério da Saúde Saúde anunciou que prepara contratos com Pfizer, Janssen e Moderna para obter 151 milhões de doses entre maio e dezembro de 2021.
O contrato com a Pfizer deve ser assinado nos próximos dias, depois que o presidente Jair Bolsonaro sancionar projeto de lei aprovado pelo Congresso que cria um ambiente jurídico mais favorável para que as cláusulas exigidas pela farmacêutica sejam atendidas, como a que isenta a empresa de responsabilidade por eventuais eventos adversos.
Embora tenha feito reuniões anteriores com representantes do governo, a farmacêutica fez a primeira oferta em 14 de agosto de 2020, segundo informações obtidas pela reportagem. A proposta previa 500 mil doses ainda em dezembro de 2020, totalizando 70 milhões até junho deste ano.
A Pfizer aumentou a oferta inicial quatro dias depois, elevando para 1,5 milhão o número de doses ainda em 2020, com possibilidade de mais 1,5 milhão até fevereiro de 2021 e o restante nos meses seguintes.
Sem aprovação do governo, uma nova proposta foi apresentada em 11 de novembro. Com o passar do tempo, governos de outros países foram tomando o lugar do Brasil, e as primeiras doses ficariam para janeiro e fevereiro –2 milhões de unidades. Dessa vez, o contrato ficou em vias de ser assinado, segundo pessoas envolvidas nas negociações disseram à reportagem.
Em 7 de dezembro, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou o plano para iniciar a vacinação em São Paulo no dia 25 de janeiro com as doses da Coronavac, envasadas pelo Instituto Butantan, ligado ao estado.
Bolsonaro, então, ensaiou reação na tentativa de contrapor o adversário político. Dias depois, o Ministério da Saúde chegou a anunciar um memorando de intenção para obter doses da Pfizer, mas a assinatura do contrato foi brecada pelo governo por causa das cláusulas contratuais envolvidas na negociação.
A partir daí, pressionado por não ter fechado o acordo, o governo passou a fazer críticas públicas à empresa.
Em 23 de janeiro, o ministério divulgou carta em que afirma que um eventual acordo causaria "frustração aos brasileiros" por envolver apenas 2 milhões de doses na entrega inicial. Naquela mesma semana, no entanto, a pasta comemorava ter importado número semelhante de doses do imunizante Oxford/AstraZeneca por meio da Fiocruz.
Em 15 de fevereiro, a Pfizer fez nova oferta ao governo, a que está em vigor, de 100 milhões de doses, 30 milhões a mais que a primeira oferta, mas com início apenas em junho –prazo que o ministério agora tenta adiantar para maio.
Pessoas que participam das tratativas viram a decisão de anunciar intenção de compra antes mesmo de Bolsonaro sancionar o projeto de lei aprovado pelo Legislativo como uma nova reação a Doria, que externou interesse em negociar com Pfizer e Janssen.
Antes de fechar com o Butantan, em janeiro, o governo federal recebeu ao menos três ofertas do Instituto Butantan para compra da Coronavac, segundo ofícios divulgados pelo laboratório.
A primeira foi feita em 30 de julho de 2020 e previa possibilidade de entrega de 60 milhões de doses ainda no último trimestre do ano passado, mas não houve retorno.
Ainda assim, uma segunda oferta foi feita em agosto, quando a previsão de entrega no último trimestre foi revista para 45 milhões de doses, com as 15 milhões restantes no primeiro trimestre de 2021. Novamente foi ignorada.
Em novembro, o instituto refez a mesma proposta, adicionando mais 40 milhões de doses na sequência das entregas, mas a guerra política em torno da vacina já estava em curso havia pelo menos um mês, quando Bolsonaro fez o ministério recuar em uma intenção de acordo com o instituto.
A situação só mudou em 7 de janeiro, quando a pasta, enfim, anunciou ter fechado contrato poucos dias antes de o instituto entrar com pedido de uso emergencial da vacina na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e em meio a pressão do governo paulista, que já havia anunciado data de início da vacinação no estado.
No caso da iniciativa Covax Facility, documentos mostram que cada país poderia optar por doses para 20% da população ou mais.
"Quando a gente fala em 42 milhões de doses, o pessoal abre o olho. São 10% da população, por isso é que foram 42 milhões –só 10%. É o máximo que a gente conseguiu nessa primeira negociação", disse Pazuello em fevereiro.
Segundo pessoas que acompanharam as discussões, a opção por apenas 10% veio do governo brasileiro, que apostava época em um acordo com a Fiocruz –que, até agora, só conseguiu entregar 4 milhões de doses.
Procurado, o Ministério da Saúde não se manifestou até a publicação desta reportagem.
Em audiência no Senado na quinta-feira (4), o secretário-executivo da pasta, Elcio Franco, disse que o ministério faz discussões sobre vacinas desde abril de 2020, mas que óbices "técnicos" e "legais" impediram fechar acordos mais cedo.
"Com relação à Pfizer e à Janssen, nós tínhamos óbices legais, como também com o Butantan", disse ele, segundo quem a contratação do instituto paulista só foi possível após medida provisória aprovada em janeiro.
A MP dizia que era possível fechar acordos para compra antes do registro da Anvisa, o que não foi obstáculo para que o governo acordasse com a AstraZeneca ainda em setembro de 2020.



Prefeitura de Belém decreta situação de calamidade pública por causa da Covid-19

Dados técnicos da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) demonstram o ritmo acelerado das infecções e óbitos decorrentes da Covid-19 no município

ODecreto nº 99.976/2021, da Prefeitura Municipal de Belém, declara nova situação de calamidade pública no município, por causa do recrudescimento da pandemia da Covid-19. O documento foi publicado na edição desta sexta-feira, 05 de março, do Diário Oficial do Município, e leva em consideração a atualização do Decreto Estadual nº 800, publicado no último dia 02 de março, o qual adota medidas mais rigorosas para o combate e controle da pandemia, e que também modifica o nível de risco de todo o Pará, passando o município de Belém da bandeira laranja - que indica risco médio de transmissão do coronavírus - para bandeira vermelha, de alerta máximo para o risco de contaminação da doença.

Prevenção e enfrentamento

De acordo com o Decreto Municipal, a situação de calamidade pública tem validade de 180 dias. Nesse período, as autoridades públicas municipais, os servidores e os cidadãos deverão intensificar a adoção de medidas e as providências necessárias para fins de prevenção e de enfrentamento à epidemia causada pelo novo coronavírus.
O Decreto prevê, ainda, que, diante da declaração de calamidade, cada órgão ou entidade poderá propor, no âmbito de sua competência, as providências que forem necessárias para reduzir os impactos na economia e diminuir a propagação do vírus, o que inclui medidas relacionadas às atividades tributária e econômica, de assistência social e de saúde pública.

Prazos 

Dentro do período de duração da nova situação de calamidade, ficam suspensos os prazos dos processos administrativos que estiverem em curso no município de Belém. Também estão dispensados de licitação os contratos de aquisição de bens e serviços necessários à execução das medidas decorrentes da calamidade declarada.
Para decretar a situação de calamidade pública, a Prefeitura de Belém também considerou os dados técnicos da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) que demonstram o ritmo acelerado das infecções e óbitos decorrentes da Covid-19 no município. Isso “exige que o Poder Público Municipal adote medidas urgentes para prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública, a fim de evitar uma maior disseminação da doença no município”, afirma o decreto.







Primeiro round: paraense Amanda Lemos vence por nocaute no UFC






Com grande atuação, Amanda Lemos venceu Livinha Souza por nocaute técnico no primeiro round

A paraense Amanda Lemos venceu neste sábado (6), a brasileira Livinha Souza, em luta válida no card preliminar do UFC.
Lemos derrotou a compatriota no primeiro round por nocaute técnico, em mais uma vitória na organização, a terceira seguida no UFC. 
A vitória pode garantir a paraense entrando na lista de desafiantes da atual campeã da categoria peso palha, a americana Rosê Namajunas.

Profissionais da saúde enfrentam enchentes para vacinar idosos no Amazonas





A cidade foi 90% atingida pela cheia dos rios Acre e Purus, apenas o Cidade Alta, não foi atingido e abriga, agora, o único hospital em funcionamento.

Além da alta significativa de casos e internações por complicações da Covid-19, os profissionais de saúde do Amazonas estão enfrentando também dificuldades para vacinar a população por causa das enchentes que afetou o município de Boca do Acre, interior do Amazonas.
A cidade foi 90% atingida pela cheia dos rios Acre e Purus, apenas o Cidade Alta, não foi atingido e abriga, agora, o único hospital em funcionamento.
De acordo com informações, os profissionais só conseguem ter acesso aos idosos para vacinar de barco ou de canoa. “Trabalho na área há 20 anos e essa foi uma das ações mais difíceis que já participei”, contou o agente de saúde Adriano Castro, que carrega uma caixa térmica de isopor com as doses da vacina até a residência dos moradores ilhados.
“Não é só se locomover nas águas: há lugares em que os barcos não passam, porque tem cerca. Tem as corredeiras. Nós precisamos descer, precisamos passar por água suja, de esgoto. Há enfermeiros que passam por animais”, explica.
Segundo o consolidado diário de vacinação da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), até esta sexta-feira (5), 2.261 pessoas foram vacinadas em Boca do Acre .





Sete em cada 10 brasileiros acreditam que raça influencia oportunidades de emprego, aponta estudo

De acordo com os entrevistados, chances de acesso à moradia, serviços sociais e educação também são impactadas

Um estudo realizado em 27 países para o Fórum Econômico Mundial avalia o impacto da raça, etnia e nacionalidade no acesso a oportunidades em diversos setores. No Brasil, os resultados são preocupantes. No que diz respeito à empregabilidade, 71% dos ouvidos no país percebem a influência da cor da pele e origem de uma pessoa na obtenção de trabalho. Destes, 41% acham que influencia muito e 30% acreditam que influencia de alguma forma.
Considerando todos os entrevistados, a média global somando as pessoas que responderam que a raça impacta muito e que impacta um pouco na hora de conseguir um emprego é de 65%. Os países que mais notam essa influência são África do Sul (80%), Japão (78%) e Bélgica (74%). Por outro lado, na Malásia (44%), China (50%) e Rússia (54%) o número de respondentes que percebem essa influência é mais baixo.
Assim como o acesso a empregos, as oportunidades para a educação também são impactadas pela raça, etnia e nacionalidade, de acordo com 69% dos brasileiros. Destes, 36% acreditam que a origem e cor da pele influenciam muito e 33 que influencia de alguma maneira. A média global é de 60%.
Somando as respostas “muito” e “de alguma forma”, o Brasil ficou em terceiro lugar entre os que mais acham que a raça, etnia e nacionalidade influem nas oportunidades de educação. Em primeiro lugar, mais uma vez, ficou a África do Sul (76%) e, em segundo, a Índia (72%). Para os russos (39%), suecos (48%) e poloneses (47%) o impacto é significativamente menor.
A influência da raça nos serviços sociais também é percebida mais fortemente no Brasil do que no resto do mundo. Enquanto 68% dos brasileiros acreditam que a cor da pele e origem de uma pessoa pode influir no acesso a esses serviços - sendo que 32% acham que influencia muito e 36% acham que influencia de alguma maneira -, no mundo, o percentual é de 59%. As nações que percebem maior impacto são África do Sul (74%), Índia (74%) e Japão (70%). Ao final da lista, estão Rússia (41%), Suécia (49%) e Reino Unido (50%).
Perguntados sobre o acesso à moradia, no Brasil, 66% notam a influência da raça - 33% responderam “muito” e 33% responderam “de alguma forma”. A média global é de 60%. Novamente, o ranking é encabeçado pela África do Sul (76%), com Índia (74%) e Bélgica (72%) logo atrás. Já o menor impacto percebido está na Rússia (38%), China (44%) e Polônia (46%).
O levantamento on-line foi realizado pela Ipsos, com 20.020 pessoas – sendo mil brasileiros – com idade entre 16 e 74 anos de 27 países. Os dados foram colhidos entre 22 de janeiro e 05 de fevereiro de 2021. A margem de erro para o Brasil é de 3,5 pontos percentuais.





Policial penal morre após ser baleado no bairro do Tapanã

Crime aconteceu no final da tarde deste sábado (6)

Opolicial penal Adryell Gonçalves de Borborema morreu após ser alvo de disparos de arma de fogo no final da tarde deste sábado (6). O crime aconteceu na rua São Clemente, próximo à feira do Cordeiro de Faria, no bairro do Tapanã, em Belém.
Informações preliminares afirmam que o agente, que estava de folga, foi surpreendido por disparos realizados por dois suspeitos em uma motocicleta, e teve a arma roubada.
Equipes do Instituto Médico Legal (IML) foram acionadas para fazer a remoção do corpo.
Adryell tinha 34 anos e estava lotado no Presídio Estadual Metropolitano I, em Marituba.
A Coordenadora de Assistência e Valorização ao Servidor está dando suporte aos familiares.
A Polícia Civil, responsável pelas investigações, esta em busca dos criminosos.

Ontem

Na sexta-feira (5), o policial penal Evaldo da Mata Conceição e um amigo foram vítimas de um atentado, em Icoaraci, distrito de Belém.
Dois homens chegaram em uma moto e efetuaram vários disparos contra o policial, que chegou a ser socorrido. Já o amigo dele morreu no local.









Macaco invade casa, pega faca e deixa família aterrorizada. Veja o vídeo!

Família diz que animal é dócil, mas que não pode deixá-lo na casa devido à bagunça que ele provoca
Um pequeno macaco causou transtornos enorme a uma família no Sertão da Paraíba após entrar em uma casa, pegar uma faca e quebrar objetos do imóvel.
Um vídeo feito por moradores do local mostra o momento em que o macaco segura a faca, no telhado da casa, e se recusa a devolver o objeto.
A proprietária da casa, Eliane Alexandre, informou que o macaco não pertence a ela. Ele chegou na residência no último domingo (28). Segundo ela, ele veio de uma área das Várzeas de Sousa, onde tem muita vegetação.
Ainda segundo Elaine, ao entrar no imóvel, ele pegou uma faca na cozinha e já subiu no telhado, sem querer sair, mesmo com a tentativa dos moradores. Depois que saiu do telhado por conta própria, ele entrou novamente na casa e foi tratado como hóspede: ficava no ombro da dona da casa, na cadeira de balanço, recebendo comida na boca. 
“Muitos transtornos. Destelhando a casa, é muito bagunceiro. Ele tira as tomadas das coisas, quebra prato, ele faz uma bagunça imensa”, relatou a dona da casa, Eliane Alexandre.





Bolsonaro quer impedir que estados e municípios comprem vacinas




Executivo do Ministério da Saúde diz que presidente não admite que negociações por vacinas se deem pelos governos locais, porque quem paga é a União

"Guiando-se pela aversão de Jair Bolsonaro à ciência, o ministro da Saúde se absteve de antecipar a compra de vacinas na quantidade necessária", diz Josias de Souza em coluna no UOL. De acordo com a publicação, um executivo da pasta da Saúde informou que o presidente não admite sob nenhuma hipótese, ser ofuscado por governadores e prefeitos e que, deu ordens a Pazuello, chefe da Saúde, de centralizar as negociações pela compra dos imunizantes.
"Agora, por ordem do presidente, corre para evitar que estados e municípios comprem as vacinas que a União negligenciou", diz trecho do texto.
O executivo da Saúde informou que Bolsonaro foi taxativo na orientação que deu a Pazuello: não admite que consórcio de prefeitos ou aliança de governadores substituam o governo federal na negociação com os fabricantes de vacinas. Até porque fariam "gentileza com chapéu alheio", diz Bolsonaro em privado. "Eles compram, mas quem paga sou eu", acrescenta, "como se o Tesouro Nacional fosse o seu bolso."
Nesta semana, o presidente já reagiu publicamente de forma dura contra a pressão pela corrida da vacina. Colocado na parede por governadores, Bolsonaro respondeu com "Só se for na casa da tua mãe! Não tem para vender no mundo" à cobrança para que o governo compre mais vacinas e acelere o processo de imunização nacional.
Em meio à pressão e a lentidão do governo federal, a previsão de chegada de doses vem caindo, enquanto os casos e mortes se acumulam, com recordes desde o início da pandemia na última semana .









quinta-feira, 4 de março de 2021

Famílias de 14 comunidades de difícil acesso em Juruti são atendidas com cestas básicas

Doação de cestas de alimentos em comunidade do Rio Mamuru,
Famílias de 14 comunidades de difícil acesso localizadas na extensão do Rio Mamuru em Juruti, oeste do Pará, foram contempladas com doação de 470 cestas básicas, kits de higiene e limpeza. Na região vivem povos tradicionais, indígenas e quilombolas.
A ação realizada pelo Instituto Juruti Sustentável (Ijus) faz parte do projeto “Juruti Contra a Covid-19”. A equipe saiu de Juruti no dia 23 de fevereiro e durante cinco dias percorreu de barco toda a extensão do rio. É comum os comunitários levarem mais de um dia para chegar à cidade. A falta de acesso à saúde, alimentação básica e energia, é uma realidade presente em todas as comunidades do Mamuru.
“Aqui é muito bom para se viver, a gente vive da roça, pesca, faz nossa farinha. A única tristeza é a distância da cidade, diesel é caro, se adoecer aqui é muito difícil para conseguir socorro. Me sinto emocionada pela ação de vocês dando esse apoio, essa força para nós”, disse a produtora rural e moradora da comunidade Marizal, Rosa Maria Lira Casemiro. A comunidade fica distante dois dias de viagem de barco da cidade de Juruti.
O projeto "Juruti Contra a Covid-19" recebe apoio da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid), pela NPI Expand gerenciado pela Palladium, e tem parceria da Alcoa Foundation, Plataforma Parceiros pela Amazônia (PPA) e Cooperativa da Agricultura Familiar de Juruti (Cooafajur).
Essa é a terceira vez que a equipe do Ijus vai à região pelo projeto neste período de pandemia. Durante a visita foram realizadas oficinas de formação dos Agentes Populares de Saúde, entrega das cestas básicas e os kits higiene e limpeza, com o objetivo de combater os efeitos da pandemia.
Orientações para enfrentar a Covid-19 foram repassadas
a comunitários em comunidade do rio Mamuru
As ações contribuem para o não deslocamento dos comunitários para centros urbanos para compra de produtos de alimentação básica, reduzindo o risco de infecção e disseminação do Covid-19.
“As cestas básicas chegaram na hora certa, tem muitas famílias, crianças passando dificuldades, agradeço muito essas cestas pra nossa comunidade”, disse Michael Fernandes Correia, carpinteiro e morador da comunidade Mocambo.
Para Adiomar Viana Santos, técnico do projeto Juruti Contra Covid-19, a ação é importante para os povos do Rio Mamuru, porque leva alimento e esperança. "É muito gratificante poder fazer esse trabalho em um momento tão difícil de pandemia. E no simples fato de deixar de sair pra fazer uma compra, estamos contribuindo com a segurança da saúde e segurança alimentar dos moradores”, afirmou.

Ioepa lança série 'Poetisas Amazônidas' em alusão ao mês das mulheres





Em homenagem ao “Mês das Mulheres”, que celebra em 8 de março o Dia Internacional da Mulher, a Imprensa Oficial do Estado (Ioepa) lança a série “Poetisas Amazônidas”, com apresentação, a cada semana, de uma poesia escrita por uma mulher da Amazônia. A primeira homenageada da série é a escritora Aline de Mello Brandão, com a poesia “Marahú”, que foi ao ar na terça-feira (2) pelas redes sociais da Ioepa.
“A ideia é divulgar as produções das mulheres que fazem literatura e poesia não só no Pará, mas em toda a Amazônia, incentivando os internautas que seguem as nossas redes a conhecerem uma parte da nossa literatura, lembrando também que estamos em um mês de luta e valorização dos direitos da mulher”, lembrou Jorge Panzera, presidente da Imprensa Oficial.
IOEPAS - Serão publicadas 13 poesias da série “Poetisas Amazônidas”, por meio das redes sociais, nos meses de março, abril e maio de 2021. As publicações são um desdobramento da série “Escritores Paraenses”, encerrada na última terça-feira de fevereiro com um saldo de 30 escritores paraenses homenageados. A série foi lançada em julho de 2020, com o objetivo de valorizar a produção literária do Pará e aliviar as tensões provocadas pela pandemia de Covid-19.
A série “Poetisas Amazônidas” segue a mesma linha da “Escritores Paraenses”, publicada toda terça-feira no Facebook, Instagram e Twitter da Ioepa, acompanhada de uma pequena biografia do autor, além da poesia em destaque.
Poetisa da semana - Aline de Mello Brandão nasceu em Belém, capital do Pará, em 1947, e graduou-se na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Pará (UFPA). Teve trabalhos literários publicados em diversos jornais paraenses e poemas musicados por vários compositores. A poesia “Marahú foi extraída do livro “Poesia do Grão-Pará”, de Olga Savary - Rio de Janeiro, 2001, Graphia Editorial. 
Entre os livros publicados pela escritora estão: “Cantiga Geral de Amor”, poesia (1984), “Viola d'Água” (1986), “A Saga do Sumano: Uma Estória Amazônica (Roteiro poético de trabalho educativo em diabetes mellitus)”, publicado pela Imprensa Oficial do Estado do Pará em 1988, e “As Mãos do Tempo”, poesia (1989).
Ioepa - Na atual gestão estadual, a Imprensa Oficial do Estado passou por restruturação e modernização de suas funções. Além da substituição do Diário Oficial impresso por um 100% digital, a Ioepa cada vez mais vem assumindo a missão de incentivar a produção literária paraense, por meio da criação da Editora Dalcídio Jurandir, com publicações em quatro linhas de incentivo, além do lançamento de editais literários.
Serviço: Para acompanhar a série “Poetisas Amazônidas”, em homenagem ao mês das mulheres, é só acessar as redes sociais da Ioepa pelos endereços: https://www.facebook.com/ioepaoficial, https://www.instagram.com/ioepaoficial e https://twitter.com/ioepaoficial.
As poesias serão publicadas até a última terça-feira de maio de 2021.
(Texto: Julie Rocha / Arte: Henos Silva / Ascom/Ioepa)

Governo do Pará decreta lockdown em Belém





















Estado mudou o bandeiramento da região, que sai do vermelho para o preto, a partir da próxima segunda-feira (08 )
A partir da próxima segunda-feira (08), o bandeiramento no Baixo Amazonas passará de vermelho para preto, o que significa lockdown para essa região. O anúncio foi feito na manhã desta terça feira (02)
pelo governador Helder Barbalho, O chefe do Executivo Paraense afirmou que a decisão de alterar o bandeiramento foi tomada com base na atualização da situação epidemiológica no Estado.
O governador do Pará informou ainda que a mudança necessária é uma ação técnica, com o objetivo de garantir a preservação de vidas e para impedir o avanço da Covid-19 em território paraense. “Isto é necessário para salvar a vida da nossa população, para evitar a proliferação do vírus e, consequentemente, evitar problemas graves que possam levar ao óbito muitos paraenses. 
"Ontem houve uma reunião com o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, e representantes das secretarias municipal e estadual de Saúde e Segurança, traçaremos novas medidas em relação ao avanço da Covid-19. Posso divulgar por enquanto essas mediadas. realizaremos uma coletiva, junto com os prefeitos da RMB, para explicar a população sobre essas medidas hoje às 17h.”Nós não podemos deixar que isso aconteça em nosso Estado. Peço a compreensão de cada um, para que possamos, nesse momento, preservar a vida e, certamente logo, logo podermos voltar a nossa realidade”.

Ministério Público do Trabalho suspende atividades presenciais

Considerando as medidas de restrição divulgadas pelo Governo do Estado do Pará para contenção do avanço da COVID-19, como o bandeiramento vermelho em todo território estadual, informamos que estão suspensas todas as atividades presenciais nas unidades da Procuradoria Regional do Trabalho da 8ª Região em Macapá, Marabá e Santarém. 
Em Belém, será excepcionalmente mantida a atividade presencial de 1 servidor para atendimento ao público externo, de segunda à sexta-feira, das 8h às 12h.
O atendimento remoto e o recebimento de denúncias continuam disponíveis por meio dos canais indicados em: www.prt8.mpt.mp.br

Campanha “cashback” da Equatorial Pará ganha segunda edição

Os primeiros 600 clientes que fizerem pagamento pelo site nesta sexta-feira (05) vão ter direito à devolução de parte do valor quitado na conta de luz
Nesta sexta-feira, dia 05, a Equatorial Energia Pará realiza a segunda edição da campanha “Cashback Equatorial”. A promoção é válida apenas neste dia para os primeiros 600 clientes que pagarem suas faturas pelo site da Distribuidora. Quem fizer o pagamento de contas terá de volta parte do valor pago pela regularização das contas. A ação é direcionada para clientes das classes de consumo residencial, comercial, industrial e rural, sendo pessoa física ou jurídica.
O gerente de Relacionamento com o Cliente da Equatorial Pará, Gilliard Vaz, a campanha é um incentivo para os clientes. “A primeira edição no mês passado foi um sucesso e por isso estamos retornando. O intuito da empresa é dar mais oportunidade e uma vantagem para quem se esforça para manter a conta de energia em dia”, afirma o gerente.
Gilliard explica ainda que as pessoas que quitarem suas contas no dia 05 de março, seguindo os critérios da campanha, receberão parte do dinheiro de volta se o valor da fatura for 150 reais ou mais. Quem foi contemplado na primeira ação, pode participar e receber novamente o benefício.

Como garantir a devolução

Para participar da campanha, o cliente terá que realizar o pagamento integral das faturas em aberto e na próxima conta de energia será devolvido o valor de R$ 15 reais em forma de bônus pela quitação do débito. A promoção só é válida para pagamentos da dívida total com valor igual ou acima de R$ 150 reais e que sejam feitos pelo site equatorialenergia.com.br
No site, o cliente deve ir até o menu Acesso Rápido, clicar em “Pagar com Cartão” e fazer o login na agência virtual, informando o CPF/CNPJ e a data de nascimento. Nesse ambiente, é possível visualizar a lista de faturas vencidas ou a vencer e realizar o pagamento online, via cartão de crédito das bandeiras Visa, Master, Elo, Hipercard, Amex, Diners Club e também com o cartão do Auxílio Emergencial, de bandeira Elo Débito. 
A forma de pagamento no site é totalmente segura e desenvolvida com ferramentas altamente modernas para garantir o sigilo e proteção das informações dos clientes. Após o pagamento, será gerado um comprovante da transação financeira, proporcionando mais confiança no processo.

Energia em Dia

Os clientes residenciais da Equatorial que mantem suas contas em dia têm a chance de serem premiados todo mês. Mensalmente, a Distribuidora sorteio um ano de supermercado no valor de R$ 500 reais e um ano de bônus de R$ 250 reais para pagar a conta de luz. O próximo sorteio acontecerá no dia 26 de março, e haverá ainda o sorteio extra da “Casa Eficiente” de R$ 12 mil, que serão destinados para eficientização de 05 residências, realizando a troca de equipamentos antigos e de alto consumo por outros novos e mais econômicos, além da instalação de um sistema fotovoltaico. A premiação final será um carro zero km no valor de R$ 37 mil reais.
Para participar da promoção Energia em Dia, o cliente deve estar com as contas em dia com a Equatorial e fazer o cadastro pelo site https://energiaemdia.equatorialenergia.com.br/. O regulamento da promoção pode ser consultado clicando aqui.

quarta-feira, 3 de março de 2021

 


Sancionada 'lei das máscaras' que regulamenta aplicação de multas a infratores, em Santarém

Foi sancionada nesta segunda-feira (1) em Santarém, oeste do Pará, pelo prefeito Nélio Aguiar (DEM), a Lei nº 21.198/2021, conhecida como "Lei das Máscaras", que estabelece normas básicas sobre as infrações administrativas e atividades lesivas ao enfrentamento da Covid-19.
A lei considera infrações administrativas lesivas ao enfrentamento da pandemia, entre outras coisas:
Descumprir obrigação de uso de máscaras de proteção em espaços abertos e de uso coletivo;
Descumprir obrigação de fornecer máscara de proteção aos seus funcionários, empregados, servidores e colaboradores, em se tratando de estabelecimentos públicos ou privados;
Deixar de realizar controle de uso de máscaras de proteção em estabelecimento público ou privado;
Participar de atividades ou reuniões que gerem aglomeração de pessoas;
Promover eventos de massa;
Descumprir obrigação de disponibilizar álcool em gel 70%;
Descumprir comunicado de isolamento social.
O uso de máscaras será dispensado para crianças com menos de 3 anos de idade, assim como, para pessoas com transtorno do espectro autista, com deficiência intelectual ou em outros casos excepcionais que as impeçam de fazer o uso adequado do item de proteção.
A lei estabelece advertência e multa correspondente a 30 UFMS - que em fevereiro estava R$ 2,90 - cerca de R$ 87,00 para pessoa física que não utilizar máscara de proteção.
Já para estabelecimentos (pessoas jurídicas) que deixarem de fornecer máscaras para seus colaboradores, a multa será correspondente a 100 UFMS - por cada funcionário em situação irregular, cerca de R$ 290,00 por pessoa. O mesmo valor será cobrado para pessoa jurídica que deixar de exigir o uso de máscaras em seu estabelecimento, seja funcionário ou cliente.
Também será penalizado com multa de 30 UFMS (R$ 87,00) pessoas físicas que: participarem de atividades que gerem aglomeração, promovam eventos de massa ou descumpram normas administrativas municipais que visam reduzir a transmissão do novo coronavírus. No caso de pessoa jurídica que cometer infrações semelhantes, a multa é de 100 UFMS (R$ 290).
Para pessoas jurídicas, as penalidades para infrações administrativas previstas na Lei das Máscaras começam com advertência, passando para multa, embargo/interdição até a cassação do alvará de localização e funcionamento.
As penalidades determinadas pela Lei das Máscaras poderão ser aplicadas por agente público municipal com atribuições especiais de fiscalização, conforme decreto municipal que estabelece medidas de enfrentamento à Covid-19.
(Fonte: G1 Santarém/PA)

(Fonte: G1 Santarém/PA, com informações de Zé Rodrigues, da Tv Tapajós)

Sidney Silva não resistiu ao ferimento e veio a óbito
Foi preso no fim da tarde desta terça-feira (2) em Juruti, no oeste e do Pará, o homem que matou um torcedor do Flamengo após uma discussão motivada pelo rebaixamento do Vasco da Gama. O crime aconteceu no domingo (28). O autor do crime foi apresentado na delegacia de Juruti, onde o caso foi registrado.
O delegado Raoni Barcelos, que preside o inquérito informou que já havia solicitado a prisão preventiva do assassino.
"O advogado negociou a entrega dele também e agora às 18h55 ele foi preso", contou o delegado.

O crime

No domingo (28) o jovem Sidney Silva foi morto com uma facada no peito após discutir com outro homem por causa de futebol.
Sidney, que era torcedor do Flamengo, falou que o Vasco só vivia sendo rebaixado. A provocação acabou gerando uma confusão. O torcedor vascaíno armado com uma faca acabou atingindo Sidney no peito. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu.

Operação da Polícia Civil apreende mais de uma tonelada de drogas em residência no bairro Alvorada


Uma operação que envolveu policiais de todas as unidades da Polícia Civil em Santarém, oeste do Pará, apreendeu na tarde desta terça-feira (2), em uma residência no bairro Alvorada, uma grande quantidade de substâncias entorpecentes. De acordo com a Polícia, mais de uma tonelada de material entorpecente foi apreendido.
Na residência localizada na Rua Canário, onde a droga estava guardada, havia um homem, que de acordo com a polícia integra uma facção criminosa que vem atuando na região. No local, a polícia também encontrou dois revólveres calibre 38 e 16 munições. Tudo foi apreendido e levado inicialmente para a UIP do Santarenzinho, e depois, para a 16ª Seccional. O homem foi preso.
De acordo com informações do superintendente regional da Polícia Civil, delegado Jamil Casseb, nos pacotes há pasta base de cocaína, maconha 'skunk' e oxi. Há suspeita de que o material pertence a mesma facção que no fim de semana transportava quase 400kg de drogas em um veículo utilitário que foi interceptado pela Polícia Militar no bairro Salé.
"As investigações apontam para uma mesma facção que está atuando no tráfico de drogas aqui na região. Os materiais usados nas embalagens, o tipo de droga e as quantidades são muito semelhantes", destacou Jamil Casseb.

Outra apreensão

Na noite do último sábado (27), a Polícia Militar apreendeu em uma área de praia no bairro Salé, em Santarém, quase 400kg de drogas entre cocaína e maconha do tipo skunk. A apreensão foi realizada pelo 3º BPM quando o condutor de um veículo visto pela guarnição não obedeceu à ordem de parada e ainda tentou fugir.
A PM havia recebido denúncia de que naquela área estava sendo descarregada grande quantidade de entorpecente. Os ocupantes do veículo saíram correndo em direção ao rio, onde havia uma embarcação que possibilitou a fuga deles.
No carro, que foi deixado para trás a polícia encontrou 392kg de entorpecentes, sendo 30,250kg de pasta base de cocaína, e 362,100kg de substância vegetal esverdeada análoga à maconha skunk.
(Fonte: G1 Santarém/PA, com informações de Zé Rodrigues, da Tv Tapajós)

Idosos de 75 a 79 anos começam a ser imunizados contra a Covid-19 em Belterra; vacinação é em domicílio

Os idosos entre 75 a 79 anos começaram a ser imunizados em Belterra, no oeste do Pará, a partir desta quarta-feira (3). Esta nova etapa segue o plano de imunização do município. Para não colocar este grupo prioritário em risco de contágio, as aplicações ocorrerão em domicílio.
De acordo com a Secretaria de Saúde, os idosos acima de 80 também começam a receber a segunda dose do imunizante, também em domicílio. As aplicações ocorrerão de 8h às 17h até o dia 12 de março.
Essa fase de imunização contemplará a área de cobertura cada Unidade de Estratégia, sendo que as mesmas são responsáveis pelo levantamento de dados sobre o quantitativo de idosos a serem vacinados, assim como pelas ações nas respectivas áreas de abrangência de cada Unidade de Saúde.
A Semsa ressalta que é importante que os idosos estejam com o cartão SUS, carteira de vacina e CPF na hora de receber o imunizante.
(Fonte: G1 Santarém/PA)

Com média de 10 toneladas de sementes secas de cacau por safra, produtores de Almeirim recebem orientações da Emater

Para aprender a manejar corretamente as sementes do cacau de várzea, espécie nativa encontrada em grande quantidade na comunidade Santa Luzia do Taiassuy, em Almeirim, no oeste do Pará, os produtores extrativistas têm recebido orientações técnicas da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater).
De acordo com o chefe do escritório local da Emater em Almeirim, Elinaldo Martins, a semente do fruto é valorizada para a produção de cacau e a espécie corretamente manejada tem potencial para aumentar ainda mais a produtividade.
“Fazemos a intervenção para que o produtor selecione os frutos com potencial produtivo, no que diz respeito ao tamanho, formato, isento de doenças como 'vassoura de bruxa' e outras pragas. Também orientamos quanto a seleção de plantas não tão velhas, produtivas, com vigor e com boa formação arquitetônica, o que faz a diferença, economicamente falando”, explica Elinaldo.
No município, 22 famílias recebem acompanhamento técnico da Emater, são orientações para o manejo, que tem resultado, em média, em 10 toneladas de sementes secas por safra, que é colhida, anualmente, de fevereiro a maio.
A agricultora Rafaela Pena, que tem no cacau uma de suas fontes de renda, já notou percebe os resultados obtidos desde que passou a seguir as orientações da Emater para o manejo e plantio. “Tem sido muito importantes as informações que a Emater repassa pra gente, pois assim soubemos como tratar das pragas e podar as árvores para dar mais frutos. Hoje, temos um bom aproveitamento das sementes”, ressalta a produtora.
A comunidade Santa Luzia do Taiassuy fica localizada na margem direita do Rio Amazonas, em frente a boca do Rio Jarí, distante aproximadamente 3h de voadeira da sede do município.
(Fonte: G1 Santarém-PA)

terça-feira, 2 de março de 2021

Motorista paraense é morto com tiros e 20 facadas após abrir a porta para desconhecido

Um crime chocou o pacato vilarejo de Vila Diamante, no município de São João de Araguaia, região Metropolitana de Marabá, sudeste paraense: um motorista de 44 anos foi atingido com três tiros e quase 20 facadas após atender alguém que batia insistentemente na porta da residência dele na madrugada desta segunda-feira (1º). As informações são do portal Debate Carajás. 
De acordo com familiares, Alexsandro Gomes Guido era muito conhecido na cidade de Marabá e, aparentemente, não tinha desavenças pessoais ou profissionais. No domingo (28), dia de folga de Alexsandro, o condutor passou o dia e a noite na Vila Diamante. Ele foi a um bar e, por volta das 22h, voltou para casa. 
Alexsandro iria até Parauapebas, sudeste paraense, onde trabalhava como motorista, por isso iria levantar bem cedo, por volta das 3h da manhã. Mas as batidas fortes na porta da casa o acordaram minutos antes da hora prevista. A residência não tem muros, o que facilitou a chegada do criminoso até a porta.
Mesmo diante dos pedidos da esposa e da filha para que ele não saísse de casa, Alexsandro foi até a entrada da casa ver quem estava batendo. Nesse momento, foi atingido com três tiros (dois tiros na coxa e um na parte lateral do tórax).
Mesmo baleado, Alexsandro ainda tentou correr, mas foi alcançado. As marcas de corte no antebraço mostram que ele ainda tentou se defender, mas foi atingido com cerca de 20 golpes de faca. 
O motorista caiu em frente à casa de parentes de sua esposa, a apenas 20 metros da sua residência. O crime foi cometido debaixo de chuva forte, o que dificultou que as pessoas ouvissem a luta ou mesmo os disparos.
A família do motorista não tem ideia de quem seja o algoz ou algozes do homem, uma vez que ninguém presenciou, na rua, o momento do assassinato. A vítima também não tinha relatado em casa qualquer animosidade nos últimos dias.
O velório de Alex Guido foi realizado nesta terça-feira (2) na Igreja Assembleia de Deus da Folha 28. O corpo será sepultado no final da tarde no jazigo da família na Folha 29, ao lado do pai dele. 
A empresa de ônibus em que ele trabalhava como motorista, em Parauapebas, mesmo não se tratando de acidente de trabalho, custeou as despesas de funeral, por meio de assistência funerária contratada.